Qual o Melhor Notebook para Professor: Aulas Fluidas
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Escolher um notebook para dar aulas online pode parecer uma tarefa complexa, mas não precisa ser. Um equipamento inadequado transforma a rotina de ensino em uma fonte de estresse, com travamentos e lentidão.
Este guia foca nos critérios técnicos que realmente importam para um professor que utiliza o Google Classroom e outras ferramentas digitais. Você aprenderá a identificar as especificações mínimas para uma experiência fluida, garantindo que seu investimento valha a pena e que suas aulas aconteçam sem interrupções.
O Que um Notebook Precisa Ter para Aulas Online?
Para uma rotina de aulas online sem travamentos, seu notebook precisa de um conjunto equilibrado de componentes. O preço baixo de alguns modelos pode ser atraente, mas eles geralmente escondem configurações que não suportam as demandas do ensino digital.
Focar nestes quatro pilares é o segredo para uma compra inteligente:
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- Memória RAM: 8 GB é o novo padrão. Com menos que isso, abrir o Google Meet, várias abas do navegador e um editor de texto ao mesmo tempo se torna uma tarefa lenta e frustrante. A memória RAM para multitarefa é fundamental.
- Armazenamento: Opte sempre por um SSD (Solid State Drive). Um armazenamento SSD torna o ato de ligar o notebook, abrir programas e acessar arquivos quase instantâneo. A diferença de velocidade para um HD tradicional é gritante e impacta toda a sua experiência de uso.
- Processador: O cérebro do computador precisa ser competente. Busque por um processador Intel Core i3 de 11ª geração (ou superior) ou um AMD Ryzen 3 da série 5000 (ou superior). Modelos inferiores, como Celeron ou Pentium, não dão conta de videochamadas e multitarefa simultaneamente.
- Webcam e Bateria: Uma webcam com resolução HD (720p) garante que seus alunos vejam você com clareza. Uma bateria de longa duração, que ofereça pelo menos 6 horas de uso contínuo, dá a liberdade para lecionar de qualquer lugar, sem depender de uma tomada.
Por Que o Notebook Multilaser Não é o Ideal?
Muitos professores, ao buscar um notebook para aulas online, são atraídos por preços muito baixos. O problema é que esses equipamentos, como o Multilaser Legacy Cloud, economizam nos componentes mais críticos para o desempenho.
A experiência de usar o Google Classroom em uma máquina com pouca memória RAM e armazenamento lento é marcada por travamentos constantes, abas que fecham sozinhas e uma lentidão exasperante ao tentar compartilhar a tela ou simplesmente abrir um documento.
Para a dinâmica de uma aula, onde o tempo é precioso, essa falta de fluidez compromete o ensino.
Análise: Multilaser Legacy Cloud 2GB 32GB (PC131)
O Multilaser Legacy Cloud se apresenta como uma solução de baixíssimo custo. No entanto, suas especificações o tornam inadequado para a rotina de um professor. Os 2 GB de memória RAM são o principal gargalo.
O próprio sistema operacional Windows 10 consome uma parte significativa dessa memória apenas para funcionar. Ao abrir o navegador Chrome, o Google Classroom e iniciar uma chamada no Google Meet, a memória se esgota completamente.
O resultado é um sistema que não responde, vídeos que travam e a impossibilidade de realizar tarefas simples em paralelo, como consultar uma lista de chamada enquanto apresenta slides.
Para quem busca um notebook para professor, este modelo representa uma armadilha. O armazenamento de 32 GB do tipo eMMC, além de ser mais lento que um SSD, é quase totalmente ocupado pelo sistema operacional e suas atualizações.
Sobra um espaço ínfimo para instalar programas ou salvar arquivos de aulas. Você ficaria sem espaço rapidamente, impossibilitado até mesmo de realizar atualizações de segurança do Windows.
Este notebook não serve para profissionais que dependem de agilidade e multitarefa. A economia inicial se transforma em frustração e perda de produtividade no dia a dia.
- Preço de aquisição extremamente baixo.
- Design leve e fácil de transportar.
- Apenas 2 GB de RAM, insuficiente para atividades básicas de aula online.
- 32 GB de armazenamento eMMC lento e rapidamente preenchido pelo sistema.
- Processador de baixo desempenho que não suporta videochamadas e multitarefa.
- Experiência de uso frustrante com o Google Classroom e outras ferramentas.
Chromebook ou Windows: Qual Sistema Escolher?
A escolha do sistema operacional é uma decisão importante e depende do seu perfil de uso. Cada sistema tem vantagens claras para o ambiente educacional.
Um notebook com Windows oferece a maior compatibilidade de software. Se você precisa usar programas específicos que só rodam em Windows, como editores de vídeo avançados ou softwares legados da sua escola, esta é a sua única opção.
A interface é familiar para a maioria das pessoas. Contudo, o Windows exige hardware mais robusto para funcionar bem e demanda mais manutenção, como atualizações constantes e a necessidade de um antivírus.
Por outro lado, um Chromebook para professores é uma escolha excelente. O ChromeOS, seu sistema operacional, foi projetado para ser rápido, seguro e totalmente integrado ao ecossistema Google.
Ele liga em segundos e funciona de forma muito fluida mesmo em hardware mais modesto. Se 99% do seu trabalho acontece no navegador, usando Google Classroom, Docs, Meet e outras ferramentas web, um Chromebook oferece uma experiência mais simples e livre de problemas.
As atualizações são automáticas e a segurança é integrada, eliminando preocupações com manutenção.
RAM e SSD: A Combinação Essencial para a Fluidez
Entender o papel da memória RAM e do armazenamento é o que separa uma compra boa de uma ruim. A memória RAM funciona como sua mesa de trabalho. Com apenas 4 GB de RAM, é como ter uma mesa pequena onde só cabe um livro.
Ao tentar abrir um segundo livro (uma nova aba do navegador) ou usar o telefone (Google Meet), tudo fica apertado e lento. Com 8 GB de RAM, você tem uma mesa espaçosa, onde consegue manter vários materiais abertos ao mesmo tempo sem dificuldades.
Para um professor, 8 GB é o mínimo para garantir que a aula flua sem que o computador se torne um obstáculo.
O armazenamento SSD, por sua vez, é a velocidade com que você acessa seus arquivos. Um disco rígido (HD) tradicional é como um grande arquivo físico, onde um braço mecânico precisa encontrar a pasta certa.
Um SSD é um arquivo digital: você pensa no documento e ele aparece instantaneamente. Na prática, isso significa que seu notebook ligará em poucos segundos, o Google Chrome abrirá imediatamente e seus arquivos de aula carregarão sem espera.
A combinação de 8 GB de RAM e um armazenamento SSD é o que define um notebook verdadeiramente ágil para o trabalho.
Processador: O Mínimo Necessário para o Classroom
O processador é o motor do notebook. Para as tarefas de um professor, não é preciso o motor mais potente do mercado, mas sim um que seja confiável e eficiente. Processadores de entrada como Intel Celeron e Atom, presentes nos notebooks mais baratos, não têm força para lidar com videochamadas em alta definição enquanto outros programas estão abertos.
Eles são a principal causa de travamentos durante uma apresentação no Google Meet.
A escolha segura começa com um processador Intel Core i3 de 11ª geração ou mais recente. Um AMD Ryzen 3 da série 5000 ou superior é um equivalente igualmente competente. Esses processadores formam a base para um notebook para aulas online que não vai deixar você na mão.
Eles conseguem gerenciar videochamadas, múltiplas abas de pesquisa, documentos e a plataforma do Google Classroom de forma simultânea e sem engasgos. Investir em um processador a partir deste nível garante não apenas o bom funcionamento hoje, mas também uma vida útil maior para o seu equipamento.
Perguntas Frequentes
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Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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