Qual o melhor videogame retrô: Stick ou Console?
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Escolher um videogame retrô pode ser uma viagem nostálgica, mas a variedade de opções confunde. Entre os 'game sticks' que se conectam direto na TV, os mini consoles de mesa com design clássico e os portáteis para jogar em qualquer lugar, a decisão não é simples.
Este guia definitivo analisa os modelos mais populares, detalhando o perfil de cada um. Aqui, você encontrará as informações que precisa para decidir qual aparelho se encaixa melhor no seu estilo de jogo, no seu espaço e no seu orçamento, garantindo que a sua experiência com os jogos clássicos seja a melhor possível.
Stick, Console ou Portátil: Qual formato é o ideal?
A escolha do formato define sua experiência. Os modelos 'game stick' são a porta de entrada para o mundo retrô. Compactos, eles se conectam diretamente à porta HDMI da sua TV e são perfeitos para quem busca simplicidade e baixo custo.
Sua portabilidade é um ponto forte, mas o desempenho pode ser limitado para jogos de plataformas mais exigentes. Os mini consoles de mesa, por outro lado, oferecem um design que evoca nostalgia, com carcaças que imitam videogames clássicos.
Eles são ideais para a sala de estar, promovendo sessões de jogos multiplayer e uma presença mais robusta. Por fim, os consoles portáteis são a escolha para quem não quer ficar preso à TV.
Com tela, controles e bateria integrados, eles permitem que você leve seus jogos clássicos para qualquer lugar, seja em uma viagem ou no conforto da sua cama.
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Análise: Os 8 Melhores Videogames Retrô de 2024
Analisamos em detalhes os principais modelos disponíveis, desde os mais completos para a família até as opções de melhor custo-benefício para jogadores solo. Veja abaixo qual deles combina com você.
Este console de mesa é a escolha definitiva para famílias ou grupos de amigos que querem diversão imediata sem complicações. O grande diferencial é a inclusão de quatro controles sem fio, permitindo que jogos multiplayer comecem assim que você tira o aparelho da caixa.
A proposta é clara: ser uma central de entretenimento retrô para a sala de estar, focada em jogos casuais e nostálgicos que brilham quando jogados em grupo, como clássicos de esporte, luta e 'beat 'em up'.
Contudo, o número exorbitante de 114 mil jogos é mais uma jogada de marketing do que um benefício real. A biblioteca inflada vem com milhares de jogos repetidos, versões de diferentes regiões, hacks e títulos que simplesmente não funcionam.
Para o usuário que quer reviver a experiência de jogar Golden Axe, Tartarugas Ninja ou Mario Kart com mais duas ou três pessoas, este pacote é imbatível pela conveniência. Apenas não espere que todos os jogos da lista sejam de qualidade ou sequer iniciem.
- Inclui 4 controles, ideal para multiplayer local
- Pronto para usar, sem necessidade de configurações complexas
- Grande variedade de plataformas emuladas
- Catálogo de jogos com muitas duplicatas e ROMs de baixa qualidade
- A qualidade dos 4 controles sem fio pode ser inconsistente
- Ocupa mais espaço que um game stick
2. Mini Console SNES Style com 130 mil jogos
O apelo deste mini console está totalmente em seu design. Ele é a escolha perfeita para o fã da Nintendo que cresceu nos anos 90 e quer uma peça de decoração funcional em sua estante.
A carcaça que imita o Super Nintendo é um charme e evoca imediatamente a memória de clássicos como Super Metroid e The Legend of Zelda: A Link to the Past. Ele vem com dois controles sem fio, também inspirados no design do SNES, o que completa o pacote nostálgico.
Assim como outros modelos com números astronômicos de jogos, os 130 mil títulos são um exagero. A navegação por uma lista tão grande é confusa e a quantidade de conteúdo inútil é frustrante.
O desempenho em sistemas 8 e 16-bit, como NES e o próprio SNES, costuma ser bom. Porém, quando se aventura por jogos de PlayStation 1 ou Nintendo 64, a performance pode apresentar falhas gráficas e quedas de quadros.
É um produto para quem valoriza a estética acima da performance pura.
- Design nostálgico que imita o Super Nintendo
- Controles sem fio com estética clássica
- Boa performance para jogos da era 16-bit
- Biblioteca de jogos gigantesca e desorganizada
- Desempenho fraco em consoles mais avançados como N64
- Controles podem apresentar input lag
3. Console Retrô PSX Style com 93 mil jogos
Este modelo é direcionado aos jogadores que têm o primeiro PlayStation como seu console do coração. O design da carcaça e dos controles, que lembram o PSX original, é o principal atrativo.
Para quem sonha em reviver Metal Gear Solid, Final Fantasy VII ou Crash Bandicoot em um aparelho com visual temático, esta é uma opção interessante. A proposta é oferecer uma experiência focada na era 32-bit, mas com a capacidade de rodar jogos de dezenas de outros sistemas mais antigos.
A ironia é que, apesar do visual, o desempenho dos jogos de PlayStation 1 pode ser inconstante. Títulos mais pesados podem sofrer com lentidão ou pequenas falhas de áudio. É uma limitação do hardware de baixo custo usado na maioria desses consoles genéricos.
Se o seu foco principal são os jogos de PS1, pesquisar a compatibilidade de títulos específicos é uma boa ideia. Para quem quer um console com visual clássico para jogar principalmente games de 8 e 16-bit, ele funciona bem, mas o design pode criar uma expectativa de performance que nem sempre é atendida.
- Visual icônico inspirado no PlayStation original
- Inclui dois controles sem fio com design similar ao DualShock
- Interface de usuário geralmente organizada por sistema
- Emulação de jogos de PlayStation 1 pode ser instável
- Catálogo de jogos com muitos títulos repetidos
- O material da carcaça e dos controles é um plástico de baixa qualidade
4. Arcadian Box 128GB com Controles Sem Fio
A Arcadian Box se posiciona como uma alternativa mais sóbria e moderna aos consoles com design temático. Seu formato de pequena caixa preta é discreto e se encaixa em qualquer setup de TV sem chamar muita atenção.
Esta é a opção para o jogador que não faz questão da nostalgia visual do aparelho, mas quer um mini console de mesa funcional, com controles sem fio e uma biblioteca de jogos pré-carregada e pronta para o uso.
O cartão de 128GB oferece um bom espaço para uma coleção robusta de jogos.
A performance é similar à de outros aparelhos na mesma faixa de preço: excelente para consoles até a era 16-bit e apenas razoável para sistemas como N64 e Dreamcast. Os controles sem fio, embora genéricos, costumam ter um formato mais ergonômico, similar aos controles modernos.
O principal ponto a considerar é o custo-benefício. Muitas vezes, um 'game stick 4k' com o mesmo processador oferece uma experiência parecida por um preço menor, embora com controles de qualidade inferior e sem a presença física de um console de mesa.
- Design discreto e moderno que combina com qualquer ambiente
- Cartão de 128GB oferece bastante espaço para jogos
- Controles sem fio com ergonomia confortável
- Desempenho similar a opções mais baratas como os game sticks
- A qualidade de construção pode variar entre os lotes
- Interface do sistema pode ser genérica e pouco inspirada
5. Console Portátil R36S com 15 mil jogos
O R36S é um fenômeno no cenário de portáteis retrô de baixo custo. Ele é a escolha ideal para o entusiasta com orçamento limitado que não se importa em fazer alguns ajustes para obter a melhor experiência.
Sua grande força está na comunidade ativa, que desenvolve sistemas operacionais customizados como ArkOS e AmberELEC. Esses sistemas melhoram o desempenho, a organização e adicionam funcionalidades que o software de fábrica não possui.
A tela de 3.5 polegadas com resolução de 640x480 é nítida e perfeita para a pixel art dos jogos clássicos.
Apesar do excelente custo-benefício, o R36S tem falhas. A qualidade de construção é apenas aceitável, com botões de ombro (L/R) que podem ser barulhentos e um direcional digital (D-pad) que não é ideal para jogos de luta.
A bateria também não é um ponto forte, durando poucas horas de jogo intenso. O catálogo de 15 mil jogos é mais realista e gerenciável que o de outros consoles, mas ainda assim é recomendado que o usuário organize sua própria lista de favoritos.
É um produto para quem gosta de customizar e extrair o máximo de seu aparelho.
- Excelente custo-benefício, o melhor entre os portáteis de entrada
- Tela vibrante e com boa resolução para jogos retrô
- Suporte a sistemas operacionais customizados (ArkOS)
- Desempenho sólido até jogos de PlayStation 1
- Qualidade de construção básica, com botões de ombro frágeis
- D-pad impreciso para jogos de luta
- Requer alguma configuração para atingir seu potencial máximo
6. Game Stick Lite 4K com 20 mil jogos
O Game Stick Lite 4K é a definição de videogame retrô de entrada. Ele é a escolha perfeita para o jogador casual, para presentear crianças ou para quem quer a forma mais simples e barata de acessar jogos clássicos na TV.
Sua principal vantagem é a praticidade: basta conectar o stick na porta HDMI, alimentar via USB e começar a jogar. O formato minúsculo o torna ideal para levar em viagens ou para a casa de amigos.
É preciso alinhar as expectativas. O termo '4K' no nome é puramente marketing; o aparelho apenas estica a imagem de baixa resolução dos jogos para preencher uma tela 4K. A qualidade gráfica é a original.
O desempenho é limitado, rodando bem jogos de 8 e 16-bit, mas com dificuldades em qualquer coisa mais avançada. Os dois controles sem fio que acompanham o produto são o ponto mais fraco: feitos de plástico barato, eles têm um input lag perceptível e consomem pilhas rapidamente.
É um produto que entrega diversão básica por um preço muito baixo.
- Preço extremamente acessível
- Instalação simples e rápida (plug and play)
- Formato ultraportátil
- Controles sem fio de péssima qualidade com input lag
- Desempenho limitado a consoles mais antigos
- O '4K' é apenas upscaling, não renderização nativa
7. Game Stick 4K com 10 mil jogos
Este modelo de Game Stick é muito similar ao seu irmão 'Lite', mas com uma proposta ligeiramente diferente. Com uma biblioteca de 10 mil jogos, ele apela para o usuário que prefere uma lista um pouco mais enxuta, com menos chance de encontrar centenas de duplicatas.
Na prática, a experiência de uso e o hardware são quase idênticos, focados na simplicidade e no baixo custo. É uma opção para quem se assusta com listas de jogos intermináveis e quer algo mais direto ao ponto.
As mesmas críticas se aplicam aqui: o desempenho é focado em sistemas como NES, Mega Drive e alguns jogos de Arcade. Não espere rodar Nintendo 64 com fluidez. Os controles sem fio que vêm no pacote são o elo fraco, com resposta lenta que pode frustrar em jogos que exigem precisão, como Super Mario World.
Este stick é uma boa escolha para quem quer gastar o mínimo possível para jogar os games mais icônicos da era 8 e 16-bit na TV da sala sem nenhuma complicação.
- Catálogo de jogos mais enxuto e potencialmente melhor curado
- Preço baixo e ótima portabilidade
- Extremamente fácil de instalar e usar
- Os controles sem fio genéricos prejudicam a jogabilidade
- Performance insuficiente para jogos de PS1 ou N64
- A qualidade do adaptador de energia e dos cabos é duvidosa
8. Game Retro Mini SNES com 93 mil Jogos
Voltado novamente para os amantes do Super Nintendo, este mini console se diferencia por incluir dois controles com fio. Essa é uma escolha de design importante e o torna ideal para o purista que não tolera o input lag dos controles sem fio baratos.
Se você leva a sério seus pulos em Donkey Kong Country ou os combos em Street Fighter II, a resposta imediata de um controle com fio faz toda a diferença. O design da carcaça, novamente, é o principal chamariz nostálgico.
A performance de hardware é consistente com outros clones de SNES, rodando com perfeição os jogos da era 16-bit. A biblioteca de 93 mil jogos sofre do mesmo problema de sempre: é inflada e de difícil navegação.
A qualidade dos controles com fio, embora superior em resposta, ainda pode ser questionável em termos de durabilidade do plástico e da sensação dos botões. É uma troca: você ganha precisão e perde a conveniência de jogar do sofá sem cabos atravessando a sala.
- Controles com fio eliminam o input lag
- Design clássico que agrada fãs do Super Nintendo
- Ótima opção para jogos que exigem precisão
- Cabos dos controles podem ser curtos e limitar a distância da TV
- Biblioteca de jogos massiva e cheia de títulos irrelevantes
- Qualidade de construção dos controles é apenas funcional
Catálogo de Jogos: Quantidade vs. Qualidade
A oferta de dezenas de milhares de jogos é um dos maiores atrativos de marketing dos videogames retrô. Na prática, um número muito alto, como 100 mil jogos, é um sinal de alerta. Essas listas são quase sempre recheadas de duplicatas (o mesmo jogo em versões de diferentes regiões), hacks de baixa qualidade, protótipos e arquivos que nem sequer funcionam.
Navegar por menus com tantos títulos é uma tarefa cansativa. Um console com um catálogo menor, entre 10 a 20 mil jogos, geralmente oferece uma experiência mais limpa e direta, mesmo que ainda contenha alguma redundância.
Não baseie sua compra apenas no número de jogos. A qualidade e a organização da lista são muito mais importantes.
Controles: A Experiência com Fio vs. Sem Fio
A escolha entre controles com fio e sem fio impacta diretamente a jogabilidade. Os controles sem fio, padrão na maioria dos pacotes, oferecem a conveniência de jogar à distância sem cabos pela sala.
Contudo, os modelos de baixo custo que acompanham esses consoles costumam sofrer de 'input lag', um pequeno atraso entre o seu comando e a ação na tela. Isso pode ser frustrante em jogos de plataforma ou luta.
Além disso, eles dependem de pilhas ou recarga. Controles com fio, por outro lado, oferecem resposta instantânea e não precisam de baterias. Eles são a escolha dos puristas. A desvantagem é o comprimento do cabo, que pode limitar sua distância da TV e criar uma bagunça de fios.
Desempenho e Emuladores: O que esperar dos jogos?
É fundamental ter expectativas realistas sobre o desempenho desses aparelhos. A grande maioria, especialmente os 'game sticks' e mini consoles mais baratos, utiliza processadores de baixo poder.
Eles são excelentes para emular sistemas de 8-bit (NES, Master System) e 16-bit (Super Nintendo, Mega Drive, PC Engine) com perfeição. A experiência com esses clássicos é geralmente impecável.
O desafio começa com consoles 3D como o PlayStation 1, Nintendo 64 e Dreamcast. Nesses sistemas, o desempenho é inconstante. Alguns jogos mais leves rodam bem, mas títulos mais exigentes sofrem com quedas de quadros, falhas sonoras e problemas gráficos.
A promessa de '4K' é apenas uma função de upscaling do sinal de vídeo para a sua TV, os jogos continuam rodando em sua resolução original.
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Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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