Qual o melhor pedal de volume para guitarra? Guia
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Escolher um pedal de volume parece simples, mas os detalhes técnicos fazem toda a diferença no seu timbre. Este guia analisa os melhores modelos do mercado para ajudar você a decidir.
Vamos detalhar as diferenças entre pedais ativos e passivos, a importância da impedância e como cada opção se encaixa em diferentes setups, do guitarrista minimalista ao profissional com um pedalboard complexo.
Aqui, você encontrará a informação necessária para controlar sua dinâmica com precisão e sem perdas de sinal.
Como Escolher: Ativo, Passivo ou Expressão?
A primeira decisão é sobre o tipo de pedal. Um pedal de volume passivo não precisa de alimentação externa. Ele funciona como o potenciômetro de volume da sua guitarra, sendo simples e direto.
Sua principal desvantagem é a possibilidade de causar 'tone suck', uma perda de frequências agudas, se a impedância não for compatível com seus captadores. Já um pedal de volume ativo requer uma fonte de energia.
Ele possui um circuito interno, um buffer, que preserva a integridade do seu sinal, evitando a perda de agudos. É a escolha ideal para quem usa cabos longos ou muitos pedais. Por fim, um pedal de expressão não controla o volume do áudio diretamente.
Ele se conecta a outros pedais ou equipamentos para controlar parâmetros específicos, como o tempo de um delay ou a quantidade de ganho de um drive.
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Análise: Os 10 Melhores Pedais de Volume
1. Ernie Ball VP JR 25K (Para Sinais Ativos)
O Ernie Ball VP JR é um verdadeiro padrão da indústria, presente em incontáveis pedalboards de músicos profissionais. Esta versão de 25K é projetada especificamente para uso com sinais ativos.
Isso significa que ele funciona perfeitamente com guitarras de captadores ativos, como os da EMG, ou quando posicionado após pedais com buffer no seu set. Seu corpo de alumínio é extremamente robusto, pronto para aguentar a vida na estrada.
A característica mais elogiada é o seu curso suave e gradual, que permite a criação de efeitos de 'swell' (semelhantes a um violino) com muita naturalidade e precisão.
Este pedal é a escolha certa para o guitarrista que já possui um sinal de baixa impedância e precisa de uma ferramenta confiável e durável para controle de dinâmica. Se você usa captadores ativos ou tem um pedal de buffer no início da sua cadeia, o VP JR 25K manterá seu timbre intacto.
O design utiliza um sistema de corda e mola para o mecanismo do potenciômetro. Embora isso contribua para a sensação suave do pedal, é um ponto de manutenção que deve ser considerado, pois a corda pode se desgastar com o uso intenso ao longo dos anos.
- Construção em alumínio extremamente durável
- Curso suave e preciso, ideal para 'swells'
- Padrão da indústria, confiável e comprovado
- Design compacto na versão JR
- O sistema de corda pode exigir manutenção ou substituição ao longo do tempo
- Exclusivo para sinais de baixa impedância (ativos), inadequado para guitarras passivas no início da cadeia
2. BOSS FV-50L Pedal de Volume (Baixa Impedância)
O BOSS FV-50L é um pedal de volume estéreo de baixa impedância, uma opção versátil e compacta da renomada marca japonesa. O 'L' no nome indica 'Low Impedance', tornando-o perfeito para ser usado com teclados, efeitos de guitarra ou qualquer instrumento com sinal ativo.
Uma de suas grandes vantagens são as conexões estéreo (2 entradas e 2 saídas), o que o torna ideal para músicos que trabalham com setups de dois amplificadores ou efeitos estéreo, como delays e reverbs.
Este pedal é perfeito para o músico que precisa de uma solução prática e acessível para controlar o volume após a seção de drives ou dentro do loop de efeitos do amplificador. O controle 'Minimum Volume' é um diferencial importante: ele permite que você defina um nível de volume mínimo para quando o pedal está totalmente recuado, facilitando a alternância entre um volume de base e um de solo.
A construção em plástico reforçado o torna leve, mas pode não inspirar a mesma confiança de um chassi de metal para quem faz muitos shows.
- Entradas e saídas estéreo para setups complexos
- Controle de volume mínimo ajustável
- Design compacto e leve
- Marca confiável com bom custo-benefício
- Construção em plástico é menos robusta que alternativas de metal
- O curso do pedal é mais curto que o de modelos maiores
3. SONICAKE VolWah (Volume Ativo e Wah)
O SONICAKE VolWah é uma solução inteligente para quem tem pouco espaço no pedalboard. Ele combina as funções de um pedal de volume ativo e um pedal de wah em um chassi minúsculo. A transição entre os modos é feita pressionando o pedal com mais força, ativando um switch sob a plataforma.
Por ser um pedal ativo, ele possui um buffer integrado, o que ajuda a preservar o seu timbre, e requer uma fonte de alimentação padrão de 9V.
Este pedal é ideal para o guitarrista que precisa de ambas as funções, volume e wah, mas não as utiliza com tanta frequência a ponto de justificar dois pedais separados. É a escolha perfeita para montar um pedalboard de viagem ou para quem está começando e quer experimentar os dois efeitos sem gastar muito.
O som do wah é inspirado nos clássicos, oferecendo um timbre vocal e expressivo. Contudo, o tamanho reduzido implica um curso menor, exigindo um pouco mais de prática para modular os efeitos com a mesma precisão de um pedal de tamanho completo.
- Combina volume e wah, economizando espaço e dinheiro
- Tamanho extremamente compacto
- Circuito ativo com buffer
- True bypass para não alterar o sinal quando desligado
- O timbre do wah pode não agradar puristas em comparação com pedais dedicados
- O curso menor do pedal pode ser menos preciso para alguns músicos
4. SONICAKE Vexpress (Mini Pedal Passivo)
O SONICAKE Vexpress é a definição de simplicidade e eficiência. Trata-se de um mini pedal de volume passivo, o que significa que ele não requer alimentação para funcionar. Seu objetivo é um só: controlar o volume do seu sinal de forma direta.
O design passivo o torna ideal para quem busca um caminho de sinal mais puro, mas é preciso atenção à sua posição na cadeia de pedais para evitar o 'tone suck', especialmente com captadores passivos.
Este pedal é a escolha perfeita para o guitarrista com um pedalboard lotado, onde cada centímetro conta. Se você precisa apenas de uma forma simples de fazer 'swells' ou ajustar seu volume geral sem adicionar complexidade ou a necessidade de mais uma saída na sua fonte, o Vexpress cumpre a função.
É uma ferramenta útil para quem tem um set minimalista ou para ser colocado após pedais com buffer, onde a perda de sinal se torna um problema menor.
- Design extremamente compacto, ideal para pedalboards pequenos
- Não requer fonte de alimentação
- Preço acessível
- Operação simples e direta
- Pode causar perda de agudos ('tone suck') se mal posicionado
- O tamanho reduzido pode dificultar o controle preciso para alguns usuários
5. Quick-Lok VP-2611 (Pedal Mono Robusto)
O Quick-Lok VP-2611 se destaca pela sua construção sólida e tamanho avantajado. Feito inteiramente de metal, ele é um pedal de volume mono passivo construído para durar. Ele oferece a sensação e a estabilidade de pedais clássicos e mais caros, com uma plataforma grande que proporciona controle e conforto para o pé.
O mecanismo é baseado em um potenciômetro de alta impedância, sendo adequado para uso com guitarras de captadores passivos.
Este pedal é para o músico que prioriza durabilidade e a sensação de um pedal de tamanho completo, mas está com um orçamento mais controlado. Se você toca ao vivo com frequência e precisa de um equipamento que aguente o tranco sem falhar, o VP-2611 é uma alternativa sólida aos modelos mais famosos.
Ele não tem recursos extras, apenas faz seu trabalho de controlar o volume de forma confiável.
- Construção muito robusta em metal
- Tamanho completo oferece controle preciso e confortável
- Preço competitivo para um pedal com essa construção
- Adequado para guitarras com captadores passivos
- Grande e pesado, ocupa muito espaço no pedalboard
- Marca menos conhecida pode gerar dúvidas sobre a longevidade do potenciômetro
6. Nektar NX-P (Pedal de Expressão Universal)
É fundamental entender que o Nektar NX-P não é um pedal de volume, mas sim um pedal de expressão. Ele não foi projetado para que você conecte sua guitarra diretamente a ele. Sua função é controlar parâmetros de outros equipamentos, como pedaleiras digitais (Line 6, Kemper, Headrush), teclados ou pedais de efeito que possuam uma entrada 'EXP'.
Ele possui uma chave de polaridade, o que o torna compatível com a grande maioria dos equipamentos no mercado.
Este pedal é a escolha ideal para o músico moderno que utiliza equipamentos digitais e precisa de um controle externo. Se você quer controlar o wah de sua pedaleira, o mix de um reverb ou a velocidade de um tremolo em tempo real, o NX-P é a ferramenta certa.
Sua construção é sólida para a faixa de preço e a base de borracha garante que ele não deslize durante o uso. Lembre-se: não compre este pedal se o seu objetivo é controlar o volume do sinal de áudio da sua guitarra.
- Chave de polaridade para compatibilidade universal
- Construção robusta e estável
- Preço acessível para um pedal de expressão
- Cabo TRS incluso
- Não funciona como um pedal de volume para o sinal de áudio
- Seu único propósito é controlar outros equipamentos
7. SONICAKE FlipVol (Volume e Expressão 2 em 1)
O SONICAKE FlipVol é um pedal híbrido que busca oferecer o melhor dos dois mundos em um formato compacto. Ele pode funcionar como um pedal de volume ativo ou como um pedal de expressão, selecionável através de uma chave lateral.
No modo volume, ele atua como um pedal ativo, com buffer, para preservar seu sinal. No modo expressão, ele pode controlar seus outros pedais e multiefeitos, assim como o Nektar NX-P.
Este pedal é perfeito para o guitarrista que precisa de ambas as funcionalidades, mas não quer dedicar espaço para dois pedais separados. É uma solução excelente para quem usa uma pedaleira digital em casa, mas tem um setup analógico para shows, por exemplo.
O FlipVol permite que você tenha a ferramenta certa para cada situação em um único chassi, otimizando o seu pedalboard.
- Funcionalidade dupla: volume ativo e expressão
- Design compacto e moderno
- Circuito de buffer no modo volume
- Excelente custo-benefício pela versatilidade
- A necessidade de alternar o modo manualmente pode não ser prática ao vivo
- O tamanho compacto resulta em um curso menor
8. Almencla Pedal de Volume Estéreo e Wah
Este pedal da Almencla é uma opção de entrada que combina as funções de volume e wah com a capacidade de operar em estéreo. Ele se posiciona como uma solução de baixíssimo custo para quem quer ter acesso a esses efeitos sem um grande investimento inicial.
A troca entre os modos de volume e wah é feita por um botão localizado na lateral do pedal.
Este produto é direcionado para o guitarrista iniciante ou para quem está montando seu primeiro pedalboard com um orçamento extremamente limitado. Ele permite explorar os efeitos e entender como eles funcionam na prática.
No entanto, sua construção em plástico e a qualidade sonora geral refletem o seu preço. Não é uma opção recomendada para uso profissional ou para músicos que dependem da durabilidade do equipamento em shows.
- Preço extremamente baixo
- Combina as funções de volume e wah
- Conexões estéreo
- Construção totalmente em plástico levanta sérias dúvidas sobre a durabilidade
- Qualidade sonora do wah e do circuito de volume é básica
- Troca de modo por botão lateral é pouco prática
9. menolana Pedal de Volume Passivo
O pedal de volume da menolana é um exemplo clássico de um produto genérico e sem adornos. Trata-se de um pedal passivo, de tamanho completo, que visa oferecer a funcionalidade básica de controle de volume pelo menor preço possível.
Ele não requer alimentação e se conecta diretamente entre a guitarra e o amplificador ou outros pedais.
Este pedal é para o músico que precisa de uma solução temporária ou de baixíssimo custo para controle de volume. Se você tem um setup muito simples e quer apenas experimentar a técnica de 'swells' em casa, ele pode servir.
Contudo, a qualidade de construção e do potenciômetro é incerta, e o risco de 'tone suck' é alto, especialmente se você usa uma guitarra com captadores passivos. É um produto que cumpre a função mais elementar, sem nenhuma garantia de qualidade sonora ou durabilidade.
- Extremamente acessível
- Não necessita de fonte de energia
- Design simples e sem complicações
- Qualidade de construção e dos componentes é questionável
- Alto potencial para perda de timbre ('tone suck')
- Marca genérica sem suporte ou garantia de qualidade
10. Generic Expression Pedal (Opção Econômica)
Similar a outros na lista, este é um pedal de expressão genérico. Sua única função é enviar um sinal de controle via cabo TRS para outro equipamento. Ele não processa áudio. É a opção mais barata possível para quem precisa de um controlador externo e não se preocupa com marca, construção ou a sensação do pedal.
Este pedal é destinado ao músico com o orçamento mais apertado possível, que possui uma pedaleira ou teclado com entrada de expressão e só precisa de um controle funcional. A durabilidade é a principal preocupação, e ele pode não ter recursos como a chave de polaridade, o que limita sua compatibilidade.
É uma compra funcional, mas que pode precisar ser substituída a curto ou médio prazo.
- Preço mais baixo do mercado para um pedal de expressão
- Funcional para tarefas básicas de controle
- Não é um pedal de volume de áudio
- Durabilidade e confiabilidade são muito incertas
- Pode não ser compatível com todos os equipamentos
Ativo vs. Passivo: Qual Evita Perda de Sinal?
A perda de sinal, ou 'tone suck', é a degradação do timbre da guitarra, geralmente uma perda de brilho e frequências agudas. Pedais passivos são mais suscetíveis a isso. A impedância dos captadores passivos da sua guitarra interage com a impedância do potenciômetro do pedal, e se não forem compatíveis, parte do sinal é perdida.
Pedais de volume ativos resolvem esse problema. Eles usam um buffer, um pequeno circuito pré-amplificador, que converte o sinal de alta impedância da guitarra para baixa impedância.
Um sinal de baixa impedância é mais robusto e pode percorrer cabos longos e passar por vários pedais sem perder qualidade. Portanto, para evitar perda de sinal, um pedal ativo é a escolha mais segura, especialmente em pedalboards complexos.
Pedais para Efeito Swell e Controle de Ganho
O efeito 'swell' consiste em atacar a nota com o volume zerado e aumentá-lo gradualmente, criando um som que se assemelha ao de um violino ou instrumento de sopro. Para executar essa técnica com precisão, é ideal um pedal com um curso longo e uma resposta suave, como o Ernie Ball VP JR.
A posição do pedal de volume também muda sua função. Colocado antes dos seus pedais de drive ou do pré-amplificador do seu amp, ele atua como o botão de volume da guitarra, controlando a quantidade de ganho e saturação.
Colocado depois dos drives ou no loop de efeitos do amplificador, ele funciona como um volume mestre, ajustando o volume geral sem alterar o timbre da sua distorção.
Tamanho Importa: Mini Pedais vs. Tamanho Padrão
A escolha entre um mini pedal e um de tamanho padrão depende do seu uso e prioridades. Pedais de tamanho padrão, como o Quick-Lok VP-2611 ou o Ernie Ball clássico, oferecem um curso mais longo.
Isso se traduz em um controle mais fino e gradual sobre o volume, além de uma plataforma mais confortável e estável para o pé. A desvantagem é o espaço valioso que ocupam no pedalboard.
Mini pedais, como os da SONICAKE, são a solução para economizar espaço. São leves, portáteis e perfeitos para pedalboards compactos. O contraponto é que o curso menor pode parecer abrupto para alguns, tornando 'swells' suaves um pouco mais difíceis de executar.
A escolha é um balanço entre precisão e portabilidade.
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Diretora Editorial
Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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