Qual o melhor pedal de oitavador para guitarra? Guia
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Escolher um pedal de oitavador pode transformar completamente seu som, adicionando peso a riffs, criando texturas complexas ou simulando o som de um baixo. Este guia analisa os 9 melhores pedais de oitavador disponíveis, desde os padrões da indústria até opções de nicho.
Aqui, você encontrará análises detalhadas para entender qual tecnologia, timbre e conjunto de recursos se alinham perfeitamente com seu estilo de tocar e suas necessidades musicais, garantindo uma decisão de compra informada.
Como Escolher seu Pedal Oitavador: Fatores Cruciais
Antes de mergulhar nas análises, entenda os fatores que definem um bom pedal oitavador. O primeiro é a tecnologia: monofônica ou polifônica. Pedais monofônicos processam uma nota por vez, ideais para linhas de baixo e solos, enquanto os polifônicos conseguem processar acordes inteiros sem falhas.
Outro ponto vital é o "tracking", a capacidade do pedal de detectar e reproduzir suas notas com precisão e sem latência. Um bom tracking é fundamental para uma sensação natural ao tocar.
Considere também se prefere um som analógico, mais quente e orgânico, ou digital, mais limpo e com mais recursos. Por fim, avalie os controles disponíveis: quantos oitavadores (acima ou abaixo), controle de timbre e funções extras como drive ou modulação.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Análise: Os 9 Melhores Pedais de Oitavador do Mercado
Analisamos em detalhes cada pedal para ajudar você a encontrar o par perfeito para seu pedalboard.
1. Boss OC-5 Octave: O Padrão da Indústria Reimaginado
O Boss OC-5 eleva o legado de seus antecessores, OC-2 e OC-3, ao combinar o melhor dos mundos analógico e digital. Com a nova tecnologia de tracking da Boss, ele oferece uma resposta instantânea e sem latência, tanto em modo monofônico quanto polifônico.
O destaque é o modo Vintage, que recria fielmente o som icônico e ligeiramente imperfeito do OC-2, adorado por guitarristas e baixistas. A adição de uma oitava acima expande sua paleta sonora, enquanto a saída direta (Direct Out) permite enviar seu sinal limpo para um amplificador ou mesa de som separada, uma função essencial para quem busca um som de guitarra e baixo simultaneamente.
Este pedal é a escolha ideal para o músico profissional que precisa de confiabilidade, tracking impecável e versatilidade sonora. Se você toca em uma banda sem baixista, o modo Poly com o controle Range ajustado para as notas graves transforma sua guitarra em um instrumento rítmico completo.
Para os puristas de timbre, o modo Vintage entrega o som clássico de oitavador que marcou inúmeras gravações. O Boss OC-5 não é apenas um pedal de efeito, é uma ferramenta de composição e performance construída para durar.
- Tracking polifônico e monofônico praticamente perfeito.
- Modo Vintage que recria o som clássico do Boss OC-2.
- Adição de uma oitava acima para mais versatilidade.
- Construção robusta e confiável, padrão da Boss.
- O som da oitava acima pode soar um pouco artificial para alguns ouvidos.
- Preço mais elevado em comparação com opções mais simples.
2. MXR Poly Blue Octave (M306): Versatilidade e Timbres Ricos
O MXR Poly Blue Octave é um centro de comando sônico em um formato compacto. Ele oferece quatro oitavas distintas: uma e duas oitavas abaixo, e uma e duas oitavas acima, todas controladas por knobs de volume independentes.
Essa flexibilidade permite criar desde texturas sutis até paredes de som complexas. A grande surpresa é a inclusão de um circuito de fuzz, inspirado no clássico Blue Box, que pode ser misturado ao sinal de oitava para timbres agressivos e cheios de atitude.
Além disso, o pedal conta com um efeito de modulação de fase, adicionando movimento e profundidade ao som.
Para o guitarrista experimental ou o músico que busca o máximo de opções em um único pedal, o Poly Blue Octave é imbatível. Ele permite que você explore sons de órgão, sintetizadores e texturas psicodélicas com facilidade.
A capacidade de alternar entre o modo polifônico e monofônico (com um som mais sujo e analógico) o torna adaptável a qualquer contexto musical. Se você quer um pedal que inspire novas ideias e vá muito além de um simples efeito de oitava, esta é a sua escolha.
- Quatro oitavas separadas (duas acima, duas abaixo).
- Circuito de fuzz e efeito de modulação integrados.
- Modos polifônico e monofônico para flexibilidade total.
- Controles intuitivos para mixar todos os elementos.
- O som do fuzz pode ser muito agressivo e não agrada a todos.
- Com tantos recursos, a curva de aprendizado pode ser maior para iniciantes.
3. TC Electronic Brainwaves: Pitch Shifting Inteligente
O TC Electronic Brainwaves se posiciona mais como um pitch shifter completo do que um simples oitavador. Sua força está na customização. Ele oferece dois motores de pitch independentes, que podem ser configurados para uma vasta gama de intervalos, incluindo oitavas.
A verdadeira magia acontece com o footswitch MASH, uma tecnologia sensível à pressão que permite controlar parâmetros do efeito em tempo real, criando bends e efeitos de whammy expressivos.
Além disso, a integração com o software TonePrint abre um universo de possibilidades, permitindo que você baixe presets de artistas ou crie seus próprios efeitos de pitch do zero.
Este pedal é perfeito para o guitarrista que adora tecnologia e personalização. Se você não quer apenas oitavas, mas também harmonias, detune e efeitos de pitch bend, o Brainwaves é uma ferramenta poderosa.
É ideal para quem busca recriar sons de artistas como Tom Morello ou simplesmente adicionar uma camada de expressividade única aos seus solos. A função de alternar entre o modo polifônico e um modo de tom mais vintage oferece uma boa gama de texturas sonoras.
- Footswitch MASH para controle expressivo em tempo real.
- Plataforma TonePrint para personalização sonora infinita.
- Dois motores de voz independentes para harmonias complexas.
- Modos polifônico e vintage para diferentes texturas.
- Requer o uso do software TonePrint para explorar todo o seu potencial.
- Para quem busca apenas um oitavador simples, pode ser complexo demais.
4. Mooer Tender Octaver Pro: Recursos Completos e Presets
O Mooer Tender Octaver Pro é a prova de que recursos profissionais não precisam custar uma fortuna. Esta versão expandida do popular Tender Octaver oferece controles separados para oitava acima, oitava abaixo e uma sub-oitava adicional, além de controles de tom e pitch para cada voz.
Essa granularidade permite esculpir o timbre de forma precisa. Um dos seus maiores atrativos é a capacidade de salvar até quatro presets de usuário, uma função raramente encontrada nesta faixa de preço.
Isso permite que você alterne entre diferentes configurações de oitava com um simples toque no footswitch.
Este pedal é a escolha certa para o músico de palco que precisa de versatilidade e acesso rápido a diferentes sons. Se você toca em uma banda cover ou precisa de um som de oitava para o refrão e um efeito de órgão para a ponte, a função de presets é um divisor de águas.
A qualidade do tracking polifônico é sólida e os controles de tom ajudam a encaixar as oitavas na mixagem. É uma alternativa poderosa a pedais mais caros, entregando funcionalidade e bom som.
- Capacidade de salvar até 4 presets de usuário.
- Controles de volume e tom independentes para as vozes.
- Função "Swell" para criar texturas de volume automáticas.
- Excelente custo-benefício pelos recursos oferecidos.
- A qualidade de construção, embora boa, não atinge o nível de marcas como Boss ou MXR.
- O som das oitavas pode ter um caráter digital mais pronunciado.
5. DigiTech Drop: A Ferramenta Definitiva para Drop Tune
O DigiTech Drop é um pedal de nicho, mas indispensável para muitos guitarristas. Sua função principal não é adicionar uma oitava, mas sim abaixar a afinação de toda a sua guitarra em tempo real.
Ele oferece nove opções de afinação, desde meio tom abaixo até uma oitava completa, além de uma configuração que mistura o sinal original com a oitava abaixo. O algoritmo de pitch-shifting polifônico da DigiTech é um dos melhores do mercado, garantindo que acordes e notas soem naturais e sem artefatos digitais, mesmo em afinações muito baixas.
Para o guitarrista que toca em bandas de rock ou metal e precisa alternar entre afinação padrão e afinações mais baixas (Drop D, C, etc.), este pedal é uma ferramenta que economiza tempo e evita a necessidade de levar várias guitarras para o show.
Ele elimina a instabilidade de afinação que ocorre ao desafinar manualmente as cordas. Se a sua necessidade é primariamente mudar de afinação de forma rápida e precisa, o DigiTech Drop é, sem dúvida, a melhor solução do mercado.
- Algoritmo de pitch-shifting polifônico líder de mercado.
- Permite mudar de afinação instantaneamente sem tocar nas tarraxas.
- Modo momentâneo para efeitos de transição rápidos.
- True bypass para não colorir o sinal quando desligado.
- Função extremamente específica: não oferece oitavas acima ou outros efeitos.
- Pode introduzir uma latência mínima, perceptível para alguns músicos.
6. SONICAKE Octave: O Som Clássico do Oitavador Analógico
O SONICAKE Octave é uma homenagem direta aos primeiros pedais oitavadores monofônicos, como o clássico Boss OC-2. Ele adota uma abordagem minimalista com três controles: um para o sinal limpo (Dry), um para uma oitava abaixo (Oct 1) e outro para duas oitavas abaixo (Oct 2).
Sua natureza analógica entrega um som quente, com uma pegada de sintetizador e imperfeições charmosas. O tracking é puramente monofônico, o que significa que ele funciona melhor com notas únicas, produzindo falhas e "glitches" interessantes quando você tenta tocar acordes.
Este pedal é perfeito para o guitarrista que busca o timbre vintage de oitavador monofônico. Se você adora os sons de Prince, ou quer criar linhas de baixo encorpadas e com personalidade, o SONICAKE Octave entrega essa sonoridade a um preço muito acessível.
Ele não é para quem precisa de precisão polifônica, mas sim para quem vê as limitações do analógico como uma característica sônica desejável. É uma ótima adição para quem quer um som clássico sem complicações.
- Som de oitavador analógico quente e clássico.
- Design simples e direto ao ponto.
- Preço extremamente acessível.
- Carcaça de metal robusta em um formato mini.
- Tracking estritamente monofônico, não funciona bem com acordes.
- O som de duas oitavas abaixo pode ficar embolado e com pouco volume.
7. Mooer M730 Oitavador: Compacto, Simples e Eficiente
O Mooer M730 é um pedal oitavador polifônico que segue a filosofia da simplicidade. Em um chassi minúsculo, ele oferece apenas três controles: Dry (sinal limpo), Sub (oitava abaixo) e Upper (oitava acima).
Não há modos extras, presets ou funções complexas. A proposta é entregar um efeito de oitava funcional e de qualidade para quem tem pouco espaço no pedalboard ou não precisa de recursos avançados.
O tracking polifônico é competente, permitindo o uso com acordes sem grandes problemas.
Para o guitarrista que precisa de um oitavador "plug-and-play" para engrossar o som ou adicionar um brilho extra, o M730 é uma excelente opção. É ideal para iniciantes que estão montando seu primeiro pedalboard ou para músicos experientes que querem uma solução compacta e confiável.
Se seu objetivo é simplesmente adicionar uma oitava abaixo para riffs ou uma oitava acima para solos, sem se perder em menus e configurações, este pedal cumpre a missão com eficiência.
- Formato mini, ideal para pedalboards lotados.
- Operação extremamente simples e intuitiva.
- Tracking polifônico decente para sua faixa de preço.
- Controles para oitava acima e abaixo.
- Falta de controle de tom para as oitavas.
- O som da oitava acima pode soar um pouco fino e digital.
8. LAURAG AOS-3 Octpus: Oitava Polifônica Econômica
O LAURAG AOS-3 Octpus entra no mercado como uma das opções polifônicas mais baratas disponíveis. Similar em layout a outros pedais mini, ele oferece controles de Dry, Sub e Upper.
A proposta é clara: democratizar o acesso a um efeito de oitava polifônico. Ele permite que você toque acordes e adicione camadas de oitava sem o "glitch" característico dos pedais monofônicos, algo impressionante para seu preço.
A qualidade sonora é funcional, embora não tenha a mesma clareza e definição dos modelos premium.
Este pedal é destinado ao músico iniciante ou ao guitarrista curioso que quer experimentar um efeito de oitava sem fazer um grande investimento. É uma forma de entender como o efeito funciona e como pode ser aplicado em sua música.
Para quem toca em casa ou está começando a montar um pedalboard com um orçamento limitado, o AOS-3 Octpus oferece um valor surpreendente. Ele cumpre a função básica de um oitavador polifônico de forma honesta.
- Preço muito baixo para um pedal polifônico.
- Controles simples e fáceis de usar.
- Formato compacto que economiza espaço.
- O tracking pode apresentar falhas com acordes complexos ou notas muito rápidas.
- O timbre das oitavas carece de profundidade e corpo em comparação com modelos superiores.
9. Mingzhe Voodoo Octave Fuzz: Timbre Agressivo e Vintage
O Mingzhe Voodoo Octave Fuzz não é um oitavador limpo. Ele é um pedal de octave fuzz, um efeito que combina um circuito de fuzz agressivo com uma oitava acima. O resultado é um som cortante, caótico e cheio de harmônicos, popularizado por Jimi Hendrix.
Os controles são simples: Fuzz, Tone e Volume, com uma chave para ativar ou desativar o efeito de oitava. Este pedal não foi projetado para clareza ou tracking de acordes; seu propósito é gerar um som de solo selvagem e psicodélico.
Este pedal é a escolha perfeita para guitarristas de blues-rock, stoner rock e rock psicodélico que querem recriar o som icônico do final dos anos 60. Se você busca um efeito para solos que se destacam na mixagem com uma textura gritante e imprevisível, o Voodoo Octave Fuzz é a ferramenta certa.
Ele não serve para engrossar riffs ou tocar acordes. É um efeito de tempero, para ser usado em momentos específicos para máximo impacto.
- Recria o som clássico do octave fuzz vintage.
- Timbre de fuzz agressivo e cortante.
- Ótimo para solos de rock psicodélico e blues-rock.
- Preço acessível para um efeito de nicho.
- O efeito de oitava só funciona bem em notas únicas, geralmente acima da 12ª casa.
- Não é um oitavador versátil, é um efeito muito específico.
Polifônico vs. Monofônico: Qual a Tecnologia Certa?
Entender a diferença entre pedais polifônicos e monofônicos é o primeiro passo para uma boa escolha. Um pedal oitavador monofônico, ou analógico, consegue processar apenas uma nota por vez.
Ele é excelente para criar linhas de baixo com a guitarra ou para solos, onde seu som quente e orgânico brilha. Tentar tocar um acorde em um pedal monofônico resulta em um som falho e "confuso", que alguns músicos usam de forma criativa.
Exemplos clássicos são o Boss OC-2 e o SONICAKE Octave.
Já um pedal oitavador polifônico usa processamento digital para identificar e processar várias notas simultaneamente. Isso significa que você pode tocar acordes completos e o pedal irá adicionar as oitavas a cada nota de forma limpa e clara.
Essa tecnologia é essencial para guitarristas rítmicos ou para quem deseja usar o efeito de forma mais ampla. Pedais como o Boss OC-5 e o MXR Poly Blue Octave são exemplos de excelência polifônica.
Tracking de Notas: O Segredo para um Som Limpo e Preciso
O "tracking" refere-se à capacidade do pedal de "ouvir" a nota que você está tocando e reproduzir a oitava correspondente de forma rápida e precisa. Um tracking ruim resulta em latência (atraso entre tocar a nota e ouvir o efeito), notas que falham ou oitavas que soam fora de tom.
Este é, talvez, o fator de qualidade mais importante em um pedal oitavador. Pedais digitais modernos, como o Boss OC-5 e o DigiTech Drop, possuem algoritmos avançados que garantem um tracking quase perfeito, mesmo em notas graves ou durante passagens rápidas.
Pedais analógicos, por natureza, têm um tracking mais lento e menos preciso, o que faz parte de seu charme e sonoridade característica.
Analógico vs. Digital: Impacto no Timbre e na Textura
A escolha entre um circuito analógico e um digital vai além da polifonia. Pedais analógicos, como o SONICAKE Octave, são conhecidos por seu timbre quente e orgânico. Eles tendem a soar mais como um instrumento e menos como um efeito, com uma compressão natural e imperfeições que adicionam caráter.
A desvantagem é a falta de recursos e o tracking limitado a notas únicas.
Pedais digitais, por outro lado, oferecem precisão, clareza e uma gama muito maior de recursos. Eles podem ser polifônicos, ter presets, incluir efeitos adicionais e oferecer um tracking impecável.
O som é mais limpo e definido, o que pode ser uma vantagem ou desvantagem dependendo do seu gosto. Alguns músicos podem achar o som digital um pouco "estéril" em comparação com a riqueza de um circuito analógico.
Modelos como o Boss OC-5 tentam unir o melhor dos dois mundos, oferecendo modos que simulam o comportamento analógico.
Perguntas Frequentes
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Diretora Editorial
Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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