Qual o Melhor Pedal de Distorção para Metal? Guia
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Escolher o pedal de distorção certo é fundamental para definir seu timbre de guitarra no metal. Com tantas opções disponíveis, a decisão pode ser complexa. Este guia analisa os 8 melhores pedais do mercado, detalhando suas características, sonoridades e para quem cada um é indicado.
Aqui, você encontrará informações claras para selecionar o pedal que vai entregar o peso e a agressividade que seu som precisa, seja você fã de heavy metal clássico, thrash ou death metal.
Alto Ganho e EQ: O que Define um Pedal para Metal?
Um pedal de distorção para metal precisa de duas coisas: muito ganho e um equalizador eficaz. O alto ganho satura o sinal da guitarra, criando a sonoridade pesada e agressiva característica do gênero.
Isso permite a execução de palm mutes definidos e harmônicos que saltam da guitarra. Sem ganho suficiente, o som fica magro e sem impacto.
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O equalizador (EQ) é igualmente importante. Um bom equalizador de 3 bandas (graves, médios, agudos) permite esculpir o timbre final. No metal, o controle de médios é especialmente relevante.
Muitos timbres clássicos usam médios cortados (scooped) para um som mais cavado e brutal, enquanto outros estilos exigem médios pronunciados para que a guitarra se destaque na mixagem.
Pedais com controle de médios paramétrico, como o Boss MT-2, oferecem ainda mais precisão para encontrar a frequência exata que você quer ajustar.
Análise: 8 Melhores Pedais de Distorção para Metal
1. Boss Metal Zone MT-2: O Ícone da Distorção
O Boss MT-2 Metal Zone é um dos pedais de distorção mais conhecidos e controversos da história. Sua fama vem do seu nível de ganho extremo e, principalmente, do seu poderoso equalizador.
Ele possui um EQ de 3 bandas, mas com um diferencial: um controle de médios semi-paramétrico. Isso significa que você pode não só aumentar ou cortar as frequências médias, mas também escolher qual frequência específica (de 200Hz a 5kHz) quer afetar.
Essa flexibilidade é sua maior força e também sua maior armadilha. Usado com cuidado, ele cria timbres devastadores e bem definidos.
Este pedal é a escolha ideal para o guitarrista que adora experimentar e esculpir o som com precisão cirúrgica. Se você busca o clássico som de metal dos anos 90, com médios cortados e agudos cortantes, o MT-2 entrega isso com facilidade.
Ele funciona bem para heavy metal, thrash metal e até alguns estilos de death metal. Para quem tem paciência para aprender a usar seu EQ, o Metal Zone é uma ferramenta de timbre quase ilimitada.
Guitarristas que preferem um controle mais simples, no entanto, podem achá-lo complexo.
- Equalizador semi-paramétrico oferece controle tonal extremo.
- Grande quantidade de ganho disponível.
- Construção robusta e durável, padrão da Boss.
- Timbre icônico para vários subgêneros de metal.
- O EQ pode gerar timbres agudos e "semelhantes a abelhas" se mal ajustado.
- Possui uma curva de aprendizado para extrair seu melhor som.
2. Behringer HM300: O Timbre do Death Metal Sueco
O Behringer HM300 é um clone direto do raro e cultuado Boss HM-2, o pedal que definiu o som do death metal sueco. Seu apelo é muito específico: produzir o famoso timbre "motosserra".
Isso é alcançado ao girar todos os seus controles para o máximo. O resultado é uma distorção brutal, cheia de harmônicos e com uma textura suja e agressiva que se tornou a assinatura de bandas como Entombed, Dismember e At The Gates.
Fora desse ajuste extremo, ele também funciona como um pedal de distorção mais convencional, mas seu verdadeiro brilho está na sua capacidade de recriar aquele som específico.
Para os fãs de death metal sueco, este pedal não é uma opção, é uma obrigação. Se você quer o som autêntico de Estocolmo do início dos anos 90 sem gastar uma fortuna em um HM-2 original, o Behringer HM300 é a escolha perfeita.
Ele é um pedal de nicho, feito para um propósito claro. Guitarristas que buscam versatilidade para tocar outros estilos de metal podem preferir outras opções, mas para quem quer a sonoridade "buzzsaw" com um orçamento limitado, não há nada melhor no mercado.
- Recria fielmente o timbre "motosserra" do Boss HM-2.
- Preço extremamente acessível.
- Controles simples e diretos para obter o som desejado.
- Perfeito para o nicho do death metal sueco.
- Carcaça de plástico levanta dúvidas sobre sua durabilidade em turnês.
- Pouco versátil para outros estilos de música.
3. Joyo JF-17 Extreme Metal: Versatilidade e Peso
O Joyo JF-17 Extreme Metal se destaca por oferecer uma quantidade impressionante de recursos por um preço acessível. Este pedal possui um equalizador de 3 bandas completo, com controles de graves, agudos e um controle de médios com varredura de frequência (Mid Freq), similar ao conceito do MT-2.
Isso permite um ajuste fino do seu timbre. Além do EQ, ele conta com uma chave "Boost" que adiciona ainda mais corpo e saturação aos médios, ideal para solos que precisam cortar através da mixagem.
A construção é robusta, com um chassi de metal que inspira confiança.
Este pedal é uma excelente escolha para o guitarrista que busca versatilidade sem gastar muito. Ele consegue cobrir desde timbres de heavy metal clássico até o peso do metalcore e death metal moderno.
A combinação do EQ flexível com a chave Boost o torna uma ferramenta adaptável para diferentes guitarras e amplificadores. Se você está montando seu primeiro pedalboard de metal ou procura uma opção que ofereça mais controle tonal que um pedal simples, o Joyo JF-17 entrega um ótimo custo-benefício.
- Equalizador de 3 bandas com varredura de médios.
- Chave "Boost" para dar mais destaque aos solos.
- Construção em metal resistente.
- Ótima relação custo-benefício.
- Pode ser um pouco ruidoso em configurações de alto ganho.
- O tamanho grande pode ocupar muito espaço no pedalboard.
4. EX Inferno Death Metal: Distorção Agressiva
O nome já diz tudo. O EX Inferno Death Metal é um pedal projetado para uma coisa: ganho extremo. Com controles simples de Volume, Tone e Gain, ele é uma máquina de distorção direta e sem rodeios.
A proposta aqui não é a versatilidade, mas a intensidade. O som é saturado, comprimido e focado em frequências que funcionam bem para riffs rápidos e palm mutes percussivos, comuns no death metal e em outros gêneros extremos.
Sua construção compacta e robusta em formato mini o torna ideal para pedalboards cheios.
Para o guitarrista que toca estilos como death metal, black metal ou grindcore, o EX Inferno é uma escolha certeira. Se você quer um pedal que já entrega um som pesado e agressivo logo de cara, sem a necessidade de muitos ajustes, este modelo é perfeito.
Ele é ideal para quem busca simplicidade e potência. A falta de um EQ de 3 bandas pode ser uma limitação para quem gosta de esculpir o timbre, mas para quem quer apenas ligar e obter um som brutal, ele cumpre o prometido com eficiência.
- Nível de ganho extremamente alto.
- Controles simples e intuitivos.
- Formato mini, economiza espaço no pedalboard.
- Timbre focado para metal extremo.
- O controle de "Tone" único oferece pouca flexibilidade de equalização.
- Pode ser agressivo demais para estilos de metal menos extremos.
5. AZOR Heavy Metal: 3 Modos de Timbre Pesado
O AZOR Heavy Metal é um pedal mini que surpreende pela flexibilidade. Seu principal diferencial é uma chave de três modos: Hi Boost, Lo Boost e Boost Off. O modo Hi Boost enfatiza os agudos, criando um som cortante e moderno, ideal para solos.
O Lo Boost reforça os graves, perfeito para riffs pesados e cheios. O modo Boost Off oferece uma distorção mais equilibrada e clássica. Combinado com os controles de Level, Dist e um EQ de duas bandas (High e Low), este pedal oferece uma boa gama de texturas sonoras em um pacote minúsculo.
Este pedal é perfeito para o guitarrista que precisa de diferentes sabores de distorção, mas tem pouco espaço no pedalboard. A capacidade de alternar entre os modos o torna útil para quem toca em uma banda de covers ou explora diferentes subgêneros de metal.
É uma ótima opção de baixo custo para quem quer um "canivete suíço" de distorção pesada. A falta de um controle de médios dedicado é sua principal limitação, mas os modos de boost compensam isso parcialmente.
- Chave com 3 modos de boost oferece versatilidade.
- Formato mini e construção em metal.
- Preço muito competitivo.
- True bypass para preservar o timbre original.
- A ausência de um controle de médios limita a modelagem do som.
- Os knobs pequenos podem ser difíceis de ajustar no palco.
6. Rowin Heavy Metal: Distorção Analógica Compacta
O Rowin Heavy Metal é um pedal de distorção analógico que segue a filosofia da simplicidade. Com um formato mini e três controles, Level, Tone e Dist, ele é focado em entregar um timbre de heavy metal clássico sem complicações.
O circuito analógico proporciona uma distorção com boa resposta à dinâmica da palhetada. O som é gordo e saturado, remetendo aos timbres de bandas dos anos 80 e 90. Ele oferece bastante ganho, suficiente para a maioria das aplicações de metal, de riffs a solos.
Para o guitarrista que busca um som de heavy metal tradicional e valoriza a simplicidade de um pedal analógico, o Rowin Heavy Metal é uma escolha excelente. É o tipo de pedal que você ajusta uma vez e esquece, focando apenas em tocar.
É ideal para quem já tem um bom amplificador e precisa apenas de um pedal para empurrá-lo para o território do alto ganho. Sua simplicidade é sua maior vantagem, mas também significa que ele não oferece a flexibilidade de equalização de outros modelos da lista.
- Circuito de pedal analógico com boa dinâmica.
- Simples de usar, com apenas três controles.
- Formato mini economiza espaço.
- Bom para timbres clássicos de heavy metal.
- Controle de Tone único limita as opções de EQ.
- Não é a melhor opção para estilos de metal extremamente modernos.
7. AZOR High Gain: Simplicidade e Potência Analógica
O AZOR High Gain Distortion é outro pedal analógico que aposta na simplicidade e na eficiência. Ele oferece um caminho direto para um som de alto ganho, com controles de Gain, Tone e Level.
A proposta é clara: um pedal compacto, robusto e que entrega a saturação necessária para o metal. Seu circuito analógico proporciona uma distorção quente e responsiva, que limpa bem ao diminuir o volume da guitarra, uma característica apreciada por muitos guitarristas.
O true bypass garante que o sinal da sua guitarra passe intacto quando o pedal está desligado.
Este pedal é para o guitarrista que não quer se perder em menus e controles complexos. Se você precisa de um som de alto ganho confiável para colocar no seu pedalboard sem ocupar muito espaço ou esvaziar a carteira, o AZOR High Gain é uma ótima solução.
É perfeito para iniciantes no mundo do metal ou para músicos experientes que precisam de uma opção de backup ou de um pedal simples para ensaios. Sua falta de recursos avançados é compensada pela qualidade do seu som principal.
- Som de pedal analógico quente e dinâmico.
- Design simples e funcional.
- Formato mini e construção em metal.
- True bypass para manter a integridade do sinal.
- A falta de um EQ de 3 bandas limita a modelagem do som.
- O ganho pode não ser tão extremo quanto o de pedais focados em death metal.
8. LEKATO Distortion Metal: Modos Vintage e Turbo
O LEKATO Distortion Metal é um pedal compacto que oferece dois sabores distintos de distorção através de uma pequena chave seletora. O modo "Vintage" recria a sonoridade de distorções clássicas, mais quentes e com menos compressão, lembrando o som do ProCo Rat, ideal para hard rock e heavy metal old-school.
Já o modo "Turbo" aumenta o ganho e a compressão, entregando um timbre mais moderno e agressivo, adequado para estilos que exigem mais saturação. Com controles de Level, Filter (Tone) e Distortion, é um pedal versátil em um corpo pequeno.
Este pedal é a escolha ideal para o guitarrista que gosta de transitar entre o clássico e o moderno. Se você toca em uma banda que mistura elementos de hard rock com metalcore, por exemplo, o LEKATO permite alternar entre os timbres com facilidade.
É uma ótima opção para quem está começando e quer explorar diferentes tipos de distorção sem comprar dois pedais. Sua versatilidade, aliada ao formato mini e ao preço acessível, o torna uma adição valiosa a qualquer pedalboard.
- Dois modos de distorção (Vintage e Turbo) em um só pedal.
- Versátil para diferentes estilos, do rock clássico ao metal moderno.
- Formato mini e construção sólida.
- Excelente custo-benefício.
- O controle "Filter" é menos preciso que um EQ de 3 bandas completo.
- A diferença entre os modos poderia ser mais pronunciada para alguns usuários.
True Bypass vs. Buffered: Qual o Impacto no seu Timbre?
Ao montar um pedalboard, você encontrará os termos "true bypass" e "buffered bypass". Um pedal com true bypass, quando desligado, permite que o sinal da guitarra passe diretamente do jack de entrada para o de saída, sem tocar no circuito do pedal.
Isso agrada puristas que querem preservar o timbre original da guitarra. A desvantagem é que, em uma cadeia longa de pedais true bypass com cabos compridos, pode ocorrer perda de agudos.
Um pedal com buffered bypass, como os da Boss, mantém o circuito sempre ativo. O buffer é um pequeno amplificador que fortalece o sinal, ajudando a preservar as frequências agudas em cadeias longas de pedais.
Isso é ótimo para quem usa muitos pedais e cabos longos. Não há um melhor que o outro. A escolha depende do seu setup. Uma boa prática é ter um pedal com buffer no início ou no fim da cadeia para manter a força do sinal.
Pedais Analógicos vs. Digitais para Metal
A maioria dos pedais de distorção desta lista são analógicos. Pedais analógicos usam componentes como transistores e diodos para clipar o sinal, criando uma distorção que muitos descrevem como mais quente, orgânica e dinâmica.
Eles respondem bem às variações de volume da guitarra e à força da palhetada. São a escolha tradicional para timbres de distorção.
Pedais digitais, por outro lado, usam processadores para converter o sinal em código e aplicar um algoritmo de distorção. O Boss MT-2 é um exemplo de pedal com circuito de ganho analógico, mas com EQ digital.
Pedais totalmente digitais, como os modeladores, oferecem imensa versatilidade, podendo emular vários pedais e amplificadores. Para metal, a escolha é pessoal. Analógicos são preferidos pela sensação e resposta, enquanto digitais oferecem flexibilidade.
Como Montar seu Pedalboard para Timbres Pesados
A ordem dos pedais no seu pedalboard afeta drasticamente o timbre final. Para metal, uma cadeia de sinal eficaz geralmente segue esta ordem:
- Afinador: Coloque-o sempre em primeiro para receber o sinal mais puro da guitarra.
- Wah / Filtros: Pedais como o Wah-Wah funcionam melhor antes da distorção.
- Compressor: Usado antes da distorção, ele pode aumentar o sustain e uniformizar o ataque.
- Distorção / Overdrive: Aqui é onde entra seu pedal de alto ganho. Este é o coração do seu timbre.
- Noise Gate: Fundamental para metal. Coloque-o depois da distorção para cortar ruídos e chiados indesejados quando você não está tocando.
- Modulação: Pedais como Chorus, Flanger e Phaser soam mais claros depois da distorção.
- Delay e Reverb: Pedais de ambiência devem vir no final da cadeia para processar todo o seu som, incluindo a distorção.
Perguntas Frequentes
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Diretora Editorial
Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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