Qual o Melhor Lubrificante para Corrente de Moto?
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Manter a corrente da sua moto lubrificada é uma das tarefas mais importantes e que mais impactam a durabilidade, o desempenho e a segurança da sua pilotagem. Uma corrente seca ou suja causa desgaste prematuro do conjunto de relação, que é caro para substituir, além de gerar ruídos e reduzir a eficiência da transmissão de potência.
Este guia definitivo analisa os melhores lubrificantes do mercado para ajudar você a escolher o produto certo para sua moto e seu estilo de pilotagem, garantindo que sua relação dure o máximo possível.
Como Escolher o Lubrificante: Spray, Cera ou Óleo?
A escolha do tipo de lubrificante depende do seu uso e preferência por limpeza. Existem três categorias principais, cada uma com suas vantagens e desvantagens.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
- Spray: É o tipo mais comum e versátil. Sua aplicação é rápida e o produto penetra bem nos elos e roletes da corrente. Fórmulas modernas oferecem excelente aderência e proteção, sendo uma ótima escolha para uso geral, do urbano ao rodoviário. A desvantagem é o potencial de respingar (fling-off) se não for aplicado corretamente ou se não for dado tempo de cura.
- Cera (Cera ou Wax Lube): Estes lubrificantes criam uma camada seca e protetora sobre a corrente. A principal vantagem é que não respingam e atraem muito menos sujeira, mantendo a roda e a balança da moto mais limpas. São ideais para condições secas e para pilotos que valorizam a limpeza. A desvantagem é que podem exigir aplicações mais frequentes.
- Óleo: Lubrificantes à base de óleo, como o clássico óleo 90, oferecem alta penetração e são eficazes em condições de muita umidade, pois repelem bem a água. Contudo, são extremamente bagunceiros. Eles tendem a respingar muito e atraem poeira e areia, formando uma pasta abrasiva que acelera o desgaste se a limpeza não for rigorosa e frequente.
Análise: Os 8 Melhores Lubrificantes para Moto
1. Motul C2 Plus com Escova: Ideal para uso urbano
O Motul C2 Plus é a escolha perfeita para o motociclista que usa a moto diariamente no trânsito da cidade e em viagens curtas. Sua fórmula é projetada para o uso em asfalto, com uma coloração esbranquiçada que facilita a visualização durante a aplicação, garantindo uma cobertura completa.
A principal característica do C2 Plus é sua alta aderência, que minimiza os respingos na roda e na balança, um ponto crucial para quem não quer perder tempo limpando a moto toda semana.
Para o piloto urbano que enfrenta o anda e para constante, a proteção contra o desgaste oferecida pelo C2 Plus é fundamental. Ele cria uma película resistente que suporta as variações de velocidade e protege a corrente contra corrosão e ferrugem, especialmente em dias de chuva.
A versão com escova é um bônus excelente, pois a ferramenta ajuda a aplicar o produto de forma uniforme e a remover sujeiras leves, otimizando o processo de manutenção para quem busca praticidade.
- Excelente aderência para uso em asfalto
- Reduz significativamente os respingos
- Ótima proteção contra corrosão
- Kit com escova oferece bom valor agregado
- Não é a melhor opção para off-road, pois sua aderência pode atrair poeira
- Existem opções com maior resistência para uso extremo em pistas
2. Motul C3 Chain Lube: O especialista em Off-Road
Se o seu terreno preferido é a terra, a lama ou a areia, o Motul C3 Off-Road é o produto que você precisa. Diferente dos lubrificantes para asfalto, sua fórmula foi desenvolvida especificamente para não ser pegajosa.
Essa característica é vital no off-road, pois impede que partículas de areia e terra grudem na corrente, o que criaria uma lixa abrasiva e destruiria a relação rapidamente. Sua coloração amarela fluorescente é outro diferencial, permitindo que você veja exatamente onde o produto foi aplicado, mesmo em uma corrente suja.
Este lubrificante é a escolha ideal para pilotos de motocross, enduro e trail. Ele protege a corrente contra o desgaste severo causado por ambientes agressivos e repele água e lama com eficiência.
A aplicação é simples e a proteção é focada em reduzir o atrito e evitar que a sujeira se acumule nos elos. Lembre-se que, por ser menos aderente, ele pode exigir uma reaplicação mais frequente, especialmente após travessias de rios ou trechos com muita lama.
- Fórmula não aderente que repele areia e terra
- Cor amarela fluorescente para fácil visualização
- Protege contra o desgaste em condições severas
- Boa repelência à água e lama
- Menor aderência em altas velocidades no asfalto
- Pode precisar de reaplicação mais constante
3. Motul C4 Factory Line: Alta performance para pistas
O Motul C4 Factory Line é o lubrificante definitivo para quem busca performance máxima, seja em track days ou para pilotagem esportiva em rodovias. Sua base é um lubrificante sintético com aditivos de extrema pressão (EP) e PTFE, projetado para suportar as altíssimas velocidades e temperaturas geradas em uma moto esportiva levada ao limite.
A aderência do C4 é fenomenal; uma vez curado, ele praticamente não respinga, mesmo acima de 200 km/h.
Este produto é para o piloto de superesportivas ou nakeds de alta cilindrada que não abre mão do melhor. A cor branca facilita uma aplicação precisa e uniforme, garantindo que cada elo da corrente esteja protegido.
Por ser extremamente aderente, ele não é recomendado para uso off-road. Seu custo é mais elevado, mas o investimento se justifica pela proteção superior que oferece ao conjunto de relação em condições extremas, garantindo que a potência do motor seja entregue à roda da forma mais eficiente possível.
- Aderência excepcional para altas velocidades
- Resistência a temperaturas extremas
- Reduz o atrito e a perda de potência
- Praticamente zero respingo após a cura
- Preço mais elevado que as opções para uso geral
- Exagerado para uso urbano em baixas velocidades
4. Mobil Super Moto Chain Lube com Escova
O Mobil Super Moto Chain Lube é um forte concorrente na categoria de uso geral, sendo uma excelente alternativa ao Motul C2. Desenvolvido por uma marca de renome mundial em lubrificantes, ele oferece uma performance muito confiável para o motociclista que transita entre a cidade e a estrada.
Sua fórmula sintética garante boa penetração nos elos da corrente, lubrificando os pinos e roletes de forma eficaz para reduzir o atrito e o ruído.
Para quem busca um produto de uma marca consolidada para cuidar da sua moto de média ou baixa cilindrada, o Mobil Chain Lube é uma aposta segura. Ele oferece ótima proteção contra a corrosão e uma aderência que segura bem o produto na corrente, diminuindo a sujeira na roda.
A inclusão da escova no kit torna o pacote ainda mais atraente, facilitando a manutenção para pilotos que querem uma solução completa e prática para o dia a dia.
- Marca de alta confiança e qualidade
- Boa performance para uso misto (cidade e estrada)
- Fórmula sintética com boa proteção anticorrosiva
- Kit com escova é conveniente
- Pode ser um pouco menos aderente que o Motul C4 em velocidades muito altas
- Não possui uma fórmula específica para off-road
5. ThreeBond Spray para Corrente: Alta Aderência
O lubrificante da ThreeBond é a escolha certa para o motociclista que odeia a sujeira causada pelos respingos de óleo. Sua principal qualidade é a capacidade de criar uma película semi-seca e altamente aderente.
Após a aplicação e o tempo de cura, ele se fixa na corrente de tal forma que o fling-off é mínimo, mantendo a roda, a balança e a carenagem limpas por mais tempo. Isso o torna ideal para quem tem motos com rodas claras ou simplesmente preza pela estética.
A fórmula contém PTFE, que cria uma camada de baixo atrito entre os componentes da corrente, melhorando a suavidade da transmissão e protegendo contra o desgaste. É um produto excelente para uso em asfalto, tanto na cidade quanto em estradas.
Se você busca um lubrificante que combine proteção eficiente com limpeza máxima, o ThreeBond é um dos melhores do mercado. Apenas se certifique de limpar bem a corrente antes de cada aplicação para evitar o acúmulo de camadas antigas.
- Aderência muito alta com baixíssimo respingo
- Mantém a moto mais limpa
- Contém PTFE para redução de atrito
- Boa durabilidade da aplicação
- A aplicação pode exigir uma limpeza mais rigorosa da corrente
- Menos conhecido que outras marcas, pode ser mais difícil de encontrar
6. Bardahl Maxlub Kart Moto: Lubrificante especial
Originário do mundo do karting, o Bardahl Maxlub é um produto para situações específicas. Sua fórmula é extremamente pegajosa, projetada para grudar na corrente e não sair sob nenhuma hipótese, mesmo em altíssimas rotações.
Se o seu único critério é a aderência, este produto é imbatível. Ele forma uma camada espessa e robusta que resiste à água e protege contra o desgaste de forma intensa.
No entanto, essa aderência extrema tem um custo: a limpeza. Este lubrificante é um verdadeiro imã de poeira, areia e qualquer detrito da estrada. Para o piloto de moto que roda em ruas e estradas, o uso do Bardahl Maxlub exigirá uma rotina de limpeza de corrente muito mais frequente e trabalhosa.
Ele é mais indicado para ambientes controlados, como um kartódromo, ou para quem precisa de proteção máxima contra água e não se importa com a sujeira acumulada.
- Aderência extrema, quase zero fling-off
- Altíssima resistência à lavagem por água
- Proteção robusta para altas rotações
- Atrai muita poeira e sujeira, tornando a limpeza difícil
- Pode criar um acúmulo de resíduos difícil de remover
7. WD-40 Multiuso: Lubrificante ou não?
Vamos esclarecer uma das maiores dúvidas do mundo motociclístico: o WD-40 tradicional não é um lubrificante de corrente de moto. Sua função primária é ser um óleo penetrante e um repelente de umidade (Water Displacement, fórmula 40).
Ele é fino demais e não contém os aditivos de extrema pressão necessários para proteger uma corrente sob carga. Usá-lo como lubrificante principal causará um desgaste acelerado e perigoso da sua relação.
Então, para que ele serve? O WD-40 Multiuso é uma ferramenta fantástica para a limpeza da corrente. Ele penetra e dissolve a graxa antiga e a sujeira, facilitando a remoção com uma escova e um pano.
Após lavar a moto, uma leve borrifada ajuda a expulsar a água de dentro dos elos, prevenindo a ferrugem antes da aplicação do lubrificante correto. Pense nele como um produto de preparação e limpeza, nunca como a lubrificação final.
- Excelente para limpar a corrente e dissolver graxa velha
- Repele a umidade após a lavagem, prevenindo ferrugem
- Produto versátil para outras aplicações na oficina
- NÃO é um lubrificante de corrente
- Seu uso como lubrificante danifica a relação
- Evapora rapidamente sob calor e carga
8. Rodabrill Bucas Lub: Opção de bom custo-benefício
O Rodabrill Bucas Lub se posiciona como uma solução econômica para quem precisa manter a corrente lubrificada sem gastar muito. Ele cumpre a função básica de reduzir o atrito e proteger superficialmente contra a ferrugem, sendo uma opção viável para motos de baixa cilindrada utilizadas em trajetos curtos e em condições amenas.
Para o motociclista com orçamento limitado, este produto é melhor do que não usar nada. Contudo, é preciso estar ciente de suas limitações. Sua aderência é consideravelmente menor que a dos produtos premium, resultando em mais respingos e na necessidade de reaplicações muito mais frequentes.
A película protetora também é menos robusta. Se você optar por ele, redobre a atenção à frequência de lubrificação para garantir uma proteção mínima ao seu conjunto de relação.
- Preço muito acessível
- Fácil de encontrar em supermercados e lojas de autopeças
- Oferece lubrificação básica para uso leve
- Baixa aderência, causa muitos respingos
- Exige reaplicações muito frequentes
- Menor proteção contra desgaste e corrosão
Adesão e Repelência à Água: Fatores Críticos
Dois fatores determinam a qualidade de um bom lubrificante: adesão e repelência à água. A adesão é a capacidade do produto de se manter fixo na corrente mesmo em alta velocidade. Um lubrificante com baixa adesão será arremessado pela força centrífuga, deixando a corrente desprotegida e sujando toda a sua moto.
Produtos como o Motul C4 e o ThreeBond se destacam por sua aderência superior.
A repelência à água é a habilidade de proteger a corrente da umidade, que causa ferrugem e corrosão. A ferrugem compromete a flexibilidade dos elos e acelera o desgaste. Lubrificantes sintéticos e à base de cera geralmente formam uma barreira mais eficaz contra a água do que óleos minerais simples.
Pilotar na chuva exige um produto com excelente repelência para não ser 'lavado' da corrente.
Como Lubrificar a Corrente: Passo a Passo Correto
- Posicione a moto em um cavalete que deixe a roda traseira livre.
- Com o motor desligado e a transmissão em neutro, gire a roda com a mão para inspecionar a corrente. Se estiver muito suja, limpe-a primeiro.
- Aplique o lubrificante em spray pela parte de dentro da corrente, visando a área dos roletes e placas internas. A força centrífuga espalhará o produto para fora.
- Gire a roda lentamente enquanto aplica o produto, garantindo que toda a extensão da corrente receba uma camada uniforme. Duas voltas completas costumam ser suficientes.
- Deixe o lubrificante 'curar' por pelo menos 15 a 30 minutos antes de pilotar. Este passo é vital para que os solventes evaporem e a película aderente se forme, minimizando os respingos.
Limpeza da Corrente: O Primeiro Passo Essencial
Lubrificar uma corrente suja é um erro grave. A sujeira misturada ao lubrificante velho forma uma pasta abrasiva que funciona como uma lixa, desgastando a corrente, a coroa e o pinhão.
A limpeza é, portanto, o passo mais importante para a longevidade da relação.
Para limpar, use um produto específico como o Motul C1 Chain Clean ou querosene. Evite gasolina ou diesel, pois podem danificar os anéis de vedação (O-rings) da corrente. Aplique o limpador, use uma escova própria para correntes para esfregar todos os lados e remova o excesso com um pano limpo.
Nunca use jatos de água de alta pressão diretamente na corrente, pois a água pode penetrar nos elos e causar corrosão interna.
Perguntas Frequentes
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Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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