Qual o Melhor Contrabaixo 5 Cordas para Iniciantes

Mariana Rodrígues Rivera
Mariana Rodrígues Rivera
10 min. de leitura

Escolher o primeiro instrumento define a velocidade do seu aprendizado. Muitos baixistas começam diretamente com 5 cordas para ter acesso às notas mais graves sem precisar mudar a afinação, uma exigência comum em estilos como gospel, sertanejo e metal moderno.

O desafio não é apenas o preço, mas encontrar um braço confortável e uma eletrônica que não gere ruídos excessivos.

Neste guia, filtrei as opções mais relevantes do mercado atual. O foco aqui é ergonomia, qualidade de construção e versatilidade sonora. Você encontrará desde modelos clássicos estilo Jazz Bass até opções modernas com captação ativa, garantindo que seu investimento inicial entregue som de qualidade desde o primeiro estudo.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Baixo Ativo ou Passivo: O Que Saber Antes?

A diferença fundamental entre baixos ativos e passivos está na presença de um pré-amplificador interno alimentado por bateria, geralmente de 9V. Baixos ativos oferecem controles de equalização no próprio instrumento, permitindo cortar ou aumentar graves, médios e agudos.

Isso entrega um sinal mais forte e comprimido, ideal para quem toca ao vivo e precisa de presença no mix sem depender tanto do amplificador.

Os baixos passivos não usam bateria e oferecem um som mais dinâmico e natural. O controle de tom apenas corta as frequências agudas, sem a capacidade de adicionar ganho. Para iniciantes, um baixo passivo ensina melhor sobre a dinâmica dos dedos e a

Os 10 Melhores Contrabaixos 5 Cordas Analisados

1. Contrabaixo Jazz Bass Seven 5 Cordas SJB-57 NT

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Contrabaixo Jazz Bass Seven 5 Cordas Sjb-57 NT Com Bag

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O Seven SJB-57 é a porta de entrada mais acessível para quem busca a estética e a sonoridade clássica do Jazz Bass. Este modelo se destaca pelo visual natural, deixando os veios da madeira aparentes, o que confere um aspecto mais nobre do que o preço sugere.

Ele é indicado para estudantes que precisam economizar ao máximo no instrumento para investir em um amplificador de estudo decente.

Sua configuração de captadores single-coil oferece aquele som estalado e definido nos médios, característico do estilo 'Jaco'. No entanto, por ser um instrumento de entrada, o acabamento dos trastes pode exigir uma visita a um luthier para garantir uma ação de cordas baixa e confortável.

A quinta corda (Low B) tem uma tensão aceitável para estudos, mas pode faltar definição em volumes muito altos.

Prós
  • Preço extremamente acessível para iniciantes
  • Visual natural clássico e atraente
  • Timbre característico de Jazz Bass
Contras
  • Pode necessitar de regulagem inicial de trastes
  • Captação pode apresentar ruído (hum) natural de single-coils baratos

2. Contra-baixo Elétrico Tagima XB 21 5 Cordas

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Contra-baixo elétrico Tagima - XB 21 5 BK DF

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O Tagima XB 21 foge do visual tradicional e aposta em um design mais moderno e ergonômico. O corpo menor e mais leve é um grande trunfo para quem toca em pé por longos períodos ou para adolescentes que acham os modelos Jazz Bass muito grandes e pesados.

A captação estilo 'soapbar' oferece um som mais encorpado e com menos ruído que os singles tradicionais.

Este modelo é ideal para quem busca uma sonoridade moderna, voltada para pop e rock. A construção é sólida para a faixa de preço, e o braço costuma ter um perfil confortável para mãos menores.

A eletrônica, embora simples, entrega um som honesto que funciona bem tanto ligado diretamente em interfaces de áudio quanto em amplificadores de estudo.

Prós
  • Design ergonômico e corpo leve
  • Visual moderno diferente dos clássicos
  • Captação com boa relação sinal/ruído
Contras
  • Estética pode não agradar puristas
  • Espaçamento das cordas pode parecer estreito para slap

3. Contrabaixo Ativo Waldman WB305A 5 Cordas

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Waldman WB305A

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A Waldman entra na lista com o WB305A, focando no baixista que precisa de agressividade sonora. Por ser um modelo ativo, ele entrega um nível de saída mais alto, o que facilita a vida de quem toca em igrejas ou pequenas bandas e precisa 'furar' a mixagem.

A configuração eletrônica permite moldar o som diretamente no baixo, adicionando graves para um peso extra na quinta corda.

A construção é robusta, mas é importante verificar a parte elétrica com frequência, pois baixos ativos de entrada podem consumir bateria rapidamente se o jack não for de alta qualidade.

O braço é desenhado para facilitar a digitação em todas as 5 cordas, tornando a transição do 4 para o 5 cordas menos traumática para o iniciante.

Prós
  • Sistema ativo com equalização a bordo
  • Alto ganho de saída
  • Bom custo-benefício para um baixo ativo
Contras
  • Consumo de bateria pode ser alto
  • Peso do instrumento pode cansar em longas sessões

4. Contrabaixo Passivo Tagima TW-73 5 Strings BK

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

CONTRABAIXO PASSIVO 5C ESCALA ESCURA ESCUDO AWH TW-73 5 STRINGS BK TAGIMA

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Parte da aclamada Woodstock Series, o Tagima TW-73 é, sem dúvida, um dos melhores custos-benefícios do mercado brasileiro atualmente. Ele recria a vibe dos baixos dos anos 70 com fidelidade impressionante para a faixa de preço.

A construção em Poplar e o braço em Maple garantem um timbre brilhante e definido, excelente para slap e funk.

Este modelo passivo é a escolha perfeita para quem prioriza o timbre orgânico. A construção é superior a muitos concorrentes na mesma faixa, com tarraxas que seguram bem a afinação.

Se você quer um baixo que pareça e soe como um instrumento profissional sem gastar uma fortuna, o TW-73 na cor preta é uma escolha segura e estilosa.

Prós
  • Construção e acabamento acima da média da categoria
  • Timbre passivo clássico e definido
  • Excelente valor de revenda
Contras
  • Peso pode ser elevado devido à madeira do corpo
  • Não possui a versatilidade de equalização de um baixo ativo

5. Contrabaixo Tagima Millenium 5 Natural

Contrabaixo Millenium Natural 5 Cordas Tagima

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A linha Millenium é um clássico moderno da Tagima e este modelo 5 Natural é um 'cavalo de batalha'. Sendo um baixo ativo, ele oferece uma versatilidade tonal incrível graças aos seus controles de equalização.

É o instrumento ideal para o músico de baile ou de igreja que precisa tocar desde baladas suaves até rock pesado com o mesmo instrumento.

O corpo possui um design ergonômico com chifre superior alongado, o que melhora o equilíbrio quando tocado em pé, evitando que o braço 'mergulhe' (neck dive). A quinta corda soa com clareza razoável, algo difícil de encontrar nessa faixa de preço.

A madeira natural com acabamento acetinado também evita marcas de dedo, mantendo o visual sempre limpo.

Prós
  • Sistema ativo versátil para vários estilos musicais
  • Excelente ergonomia e equilíbrio
  • Braço confortável para iniciantes
Contras
  • Visual pode parecer genérico para alguns
  • Knobs de controle podem apresentar chiado com o tempo se não limpos

6. Contrabaixo Ativo Waldman GJJF355A

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Waldman GJJF355A

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O Waldman GJJF355A tenta unir o melhor de dois mundos: o formato clássico do Jazz Bass com a potência de um circuito ativo. Isso o torna interessante para quem gosta do visual tradicional, mas sente falta de 'punch' nos baixos passivos.

A configuração de captadores JJ (dois Jazz) garante a versatilidade de timbres nas frequências médias.

Para o estudante, a vantagem aqui é ter controles extras para compensar a falta de um amplificador potente. Você pode reforçar os graves diretamente no instrumento. Contudo, é vital notar que o acabamento da Waldman pode variar entre lotes, então uma inspeção nos trastes e na altura das cordas é recomendada assim que o produto chega.

Prós
  • Estética clássica com poder ativo
  • Controles de equalização eficazes
  • Preço competitivo
Contras
  • Controle de qualidade do acabamento pode variar
  • Captadores podem captar interferência elétrica

7. Contra-baixo Tagima Millenium 5 Top NTS

Contra-baixo elétrico Tagima - MILL 5 TOP NTS DF

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A versão 'Top' da linha Millenium eleva o nível estético com um tampo de madeira diferenciada e acabamento mais refinado. O modelo NTS (Natural Satin) é visualmente impressionante e passa a sensação de um instrumento muito mais caro.

Tecnicamente, mantém a confiabilidade da linha Millenium, com circuito ativo e captadores soapbar que cancelam ruídos.

Este baixo é recomendado para quem se importa com a estética tanto quanto com o som. A tocabilidade é fluida, e o acesso às casas mais agudas da escala é facilitado pelo recorte profundo do corpo.

Se você pretende tocar ao vivo e quer um instrumento que chame a atenção pela beleza e som encorpado, esta é a escolha certa na categoria intermediária-iniciante.

Prós
  • Acabamento superior com tampo diferenciado
  • Captadores soapbar silenciosos e potentes
  • Ótimo acesso às últimas casas do braço
Contras
  • Preço ligeiramente superior aos modelos básicos
  • Exige bateria 9V sempre carregada para funcionar

8. Contrabaixo Ativo Waldman GJJ405A TS

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Waldman GJJ405A TS

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O modelo GJJ405A TS da Waldman aposta no acabamento Sunburst (TS) para atrair os fãs de visuais vintage. Assim como seu irmão de marca, ele oferece circuito ativo. A diferença principal aqui costuma ser a seleção de madeiras e o apelo visual.

Ele entrega graves profundos, ideais para preencher o som em bandas com apenas uma guitarra.

A ergonomia do braço é projetada para ser rápida, mas o espaçamento das cordas na ponte pode parecer um pouco apertado para iniciantes que têm mãos muito grandes. No entanto, isso facilita o uso de palheta.

É um instrumento honesto que cumpre seu papel de ferramenta de aprendizado e primeiras apresentações sem comprometer o orçamento.

Prós
  • Acabamento Sunburst clássico
  • Circuito ativo ajuda a definir o som
  • Bom para uso com palheta
Contras
  • Espaçamento de cordas pode dificultar técnicas de slap
  • Ferragens (tarraxas e ponte) são básicas

9. Contrabaixo Tagima Classic TJB 5 Olympic White

Se o orçamento permitir um degrau acima, o Tagima TJB 5 da linha Classic é superior à linha Woodstock (TW). O controle de qualidade é mais rigoroso, e as madeiras selecionadas resultam em uma ressonância melhor.

O acabamento Olympic White é icônico e resiste bem ao tempo. Este baixo passivo entrega aquele timbre 'roncado' nos médios que define o som do baixo elétrico em milhares de discos.

Indicado para o iniciante sério que quer um instrumento definitivo por muitos anos. A estabilidade do braço é um ponto forte, exigindo menos regulagens frequentes. A quinta corda tem uma definição surpreendente para um baixo passivo nesta faixa, permitindo que notas graves como o Dó (C) e o Si (B) soem claras e não emboladas.

Prós
  • Melhor controle de qualidade e acabamento
  • Timbre passivo rico e profissional
  • Estabilidade de afinação superior
Contras
  • Preço mais alto que os modelos de entrada
  • Peso considerável pode exigir uma correia larga

10. Baixo 5 Cordas PHX MSR-5 Dark Blue

Baixo 5 Cordas MSR-5 DBL Dark Blue- PHX

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O PHX MSR-5 é claramente inspirado nos famosos baixos Music Man StingRay. Sua principal característica é o captador humbucker grande próximo à ponte. Essa configuração entrega um som agressivo, com muito ataque e brilho, perfeito para rock, funk e slap.

A cor Dark Blue confere uma elegância moderna ao instrumento.

Para o iniciante, este baixo é divertido de tocar porque o som 'pula' do instrumento com facilidade. O braço tende a ser um pouco mais largo na base, o que é bom para separar as cordas, mas exige um pouco de adaptação da mão esquerda.

É uma excelente alternativa para quem quer fugir do som tradicional do Jazz Bass e busca mais personalidade e potência.

Prós
  • Timbre agressivo e com muito ataque
  • Ótimo para técnicas de slap
  • Visual inspirado em modelos high-end
Contras
  • Menos versátil para estilos muito suaves
  • Braço pode parecer largo para mãos pequenas

Jazz Bass vs Humbucker: Qual Timbre Escolher?

A escolha dos captadores define a alma do seu som. O estilo Jazz Bass (como o Tagima TW-73) usa dois captadores single-coil. Eles oferecem um som rico em médios, definido e versátil, ideal para tocar com os dedos e transitar por qualquer estilo musical.

É o padrão da indústria e o mais seguro para começar.

Já os baixos com Humbucker (como o PHX MSR-5 ou os Tagima Millenium) possuem captadores duplos que cancelam ruídos e entregam um som mais gordo, potente e com mais ataque agudo. Se sua intenção é tocar rock pesado, metal ou funk com muito slap, um baixo com humbucker facilitará sua vida, entregando o peso necessário sem esforço extra.

Importância da Quinta Corda (Low B) no Aprendizado

Muitos iniciantes temem a quinta corda, achando que ela dificulta o aprendizado. Na prática, ela facilita. A quinta corda, afinada em Si (B), permite tocar notas graves em posições mais confortáveis no meio do braço, evitando que você precise mover a mão para a ponta do instrumento o tempo todo.

Isso otimiza a economia de movimentos.

Além da ergonomia, a quinta corda é essencial no cenário musical atual. Músicas pop modernas, sertanejo universitário e gospel usam frequências subgraves (abaixo do Mi padrão) constantemente.

Começar com 5 cordas prepara você para tocar o repertório real das bandas sem precisar adaptar as linhas de baixo ou desafinar o instrumento.

Madeiras e Construção: Influência no Peso e Som

Em baixos de entrada, madeiras como Poplar e Basswood são comuns. Elas são leves e têm uma sonoridade equilibrada, embora não tenham o mesmo 'sustain' (tempo que a nota dura) de madeiras nobres como Ash ou Alder.

Para o iniciante, um corpo leve de Poplar é uma vantagem: evita dores nas costas e ombros durante horas de estudo.

O material da escala também importa. Escalas claras (como Maple) tendem a dar um som mais percussivo e brilhante. Escalas escuras (como Tech Wood ou Rosewood) oferecem um som mais aveludado e quente.

Não existe melhor ou pior, apenas o gosto pessoal. Se busca brilho para slap, vá de escala clara; se quer peso para acompanhamento, escalas escuras funcionam muito bem.

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