Qual o Melhor Baixo de 6 Cordas Ativo? 4 Opções
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Escolher um baixo de 6 cordas exige critérios diferentes de um modelo tradicional de 4 cordas. A largura do braço, o espaçamento das cordas e a eficiência do circuito ativo definem se o instrumento será uma ferramenta de trabalho versátil ou apenas um peso desconfortável no seu ombro.
A adição da corda Si (B) grave e da Dó (C) aguda expande as possibilidades harmônicas, permitindo acordes complexos e solos na região aguda sem perder o peso dos graves.
Pré-amp e Equalização: O Que Analisar?
O coração de um baixo ativo reside no seu pré-amplificador. Diferente dos captadores passivos, que apenas transmitem o sinal, o circuito ativo permite cortar ou aumentar frequências específicas diretamente no instrumento.
Isso é vital para baixistas que tocam em palcos diferentes toda semana e precisam ajustar o som sem depender do técnico de som.
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Ao testar esses instrumentos, foquei na resposta da equalização de 3 bandas (graves, médios e agudos). Um bom pré-amp deve oferecer graves sólidos sem embolar a corda Si (B), médios definidos para cortar na mixagem e agudos cristalinos que não soem estridentes ou artificiais.
A voltagem do sistema (geralmente 9V) também influencia o 'headroom', ou seja, o quanto você pode tocar com dinâmica antes de o som distorcer indesejadamente.
Review: Os 5 Melhores Baixos Ativos de 6 Cordas
Selecionei modelos que equilibram construção robusta, componentes eletrônicos confiáveis e tocabilidade real. Estes baixos atendem desde o estudante que busca expandir sua técnica até o músico profissional que precisa de um instrumento de batalha.
1. Baixo Strinberg SAB66 Dark Wood Ativo
Contra Baixo Strinberg Sab66 Dw Dark Wood 6 Cordas Ativo
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O Strinberg SAB66 é a porta de entrada mais honesta para o mundo das 6 cordas. Seu acabamento Dark Wood oferece uma estética sóbria e moderna, fugindo dos visuais excessivamente brilhantes de baixos de entrada comuns.
Ele se destaca pelo custo-benefício agressivo, permitindo que baixistas iniciantes acessem a extensão estendida sem um investimento proibitivo.
Em termos de som, os captadores soapbar entregam um sinal forte e encorpado. O circuito ativo é funcional, embora menos refinado que modelos premium. A corda Si grave tem uma resposta decente para a faixa de preço, mas exige uma regulagem precisa de altura dos captadores para equilibrar o volume com as cordas mais agudas.
A ergonomia do braço é surpreendentemente confortável, embora o peso do corpo seja considerável, exigindo uma correia larga para longas sessões de estudo.
- Custo-benefício imbatível para iniciantes
- Visual Dark Wood moderno e elegante
- Braço confortável para o padrão de entrada
- Peso elevado pode causar fadiga
- Hardware (tarraxas) básico
- Definição da corda Si grave pode variar
2. Baixo Tagima Millenium 6 Top Natural
Contra-baixo ativo 6 cordas Natural MILLENIUM 6 TOP Classic Series Tagima
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A linha Millenium da Tagima é um clássico nos palcos brasileiros e este modelo Top Natural representa a evolução dessa série. O corpo em Okoume com tampo figurado não serve apenas para estética; ele contribui para uma ressonância equilibrada.
Este baixo é ideal para músicos de igreja e freelance que precisam de versatilidade. O espaçamento das cordas é ligeiramente mais generoso que nos Ibanez, facilitando técnicas de slap para quem tem mãos maiores.
O sistema de equalização ativa da Tagima aqui mostra sua força nos médios. Você consegue tirar um som pastoso para grooves de dedo ou um timbre estalado para slap apenas ajustando os controles on-board.
A construção é robusta, suportando bem as oscilações de temperatura e umidade, algo crítico para quem viaja. O acabamento natural brilhante protege a madeira, mas pode gerar atrito no antebraço em dias muito quentes.
- Construção robusta e durável
- Equalização versátil para vários estilos
- Espaçamento de cordas bom para Slap
- Pode necessitar de blindagem extra
- Acabamento brilhante pode ser pegajoso
- Peso moderado a alto
3. Baixo Tagima Millenium 6 Top NTS DF
Contra-baixo elétrico Tagima MILL 6 TOP NTS DF
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Esta variação NTS (Natural Satin) do Millenium resolve uma das principais queixas de baixistas técnicos: a velocidade do braço. O acabamento acetinado (fosco) permite que a mão deslize com muito mais fluidez, essencial ao executar escalas rápidas ou arpejos que percorrem as 6 cordas.
A estética 'clean' e fosca também evita marcas de dedo e reflete menos luz no palco, conferindo um visual mais 'boutique'.
Sonoramente, mantém a assinatura da linha Millenium, com graves profundos e agudos presentes. A diferença tátil, no entanto, muda a experiência de tocar. O 'DF' geralmente se refere a detalhes no acabamento ou escala que trazem um toque visual diferenciado.
É a escolha certa para quem toca Fusion ou Metal Progressivo e precisa de agilidade extrema na mão esquerda, sem a fricção do verniz brilhante.
- Braço acetinado extremamente rápido
- Estética fosca premium
- Ótima projeção sonora
- Captação original pode soar genérica em estúdio
- Exige regulagem fina da altura das cordas
4. Baixo Tagima Millenium Imbuia 6 Série Brasil
Contra-baixo ativo 6 cordas Natural MILLENIUM IMBUIA 6 Série Tagima Brasil
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O uso da Imbuia neste modelo traz uma característica tonal distinta: médios mais doces e definidos. A madeira brasileira é famosa por sua densidade e beleza, e a Tagima a utiliza aqui para dar uma 'coloração' sonora que corta a mixagem de forma orgânica.
Este baixo não é apenas uma ferramenta; é uma peça visualmente impressionante, com veios de madeira que tornam cada unidade única.
Recomendo este modelo para quem toca música brasileira, Jazz ou MPB, onde a definição da nota é mais importante que o volume bruto. O pré-amplificador parece interagir melhor com a madeira de Imbuia, entregando um som menos estéril do que modelos de madeira mais leve.
A estabilidade do braço também tende a ser superior devido à densidade das madeiras utilizadas na construção do corpo e escala.
- Timbre rico em médios (característica da Imbuia)
- Visual exótico e exclusivo
- Definição de notas superior em acordes
- Preço geralmente superior aos modelos básicos
- Madeira densa pode resultar em instrumento pesado
5. Baixo Ibanez SR 206B WNF Walnut Flat
Baixo Ibanez 6 Cordas SR 206B WNF
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O Ibanez SR (Soundgear) é a referência mundial em ergonomia para baixos de 5 e 6 cordas. O modelo 206B traz o famoso braço fino e rápido da Ibanez, juntamente com um espaçamento de cordas mais estreito (string spacing) próximo à ponte.
Isso torna a transição de um baixo de 4 para 6 cordas muito menos traumática. Se você tem mãos pequenas ou médias, este é, sem dúvida, a melhor opção da lista.
A eletrônica Ibanez Phat II EQ oferece um reforço de graves ativo que encorpa o som instantaneamente. Os captadores Dynamix Humbucker são silenciosos e potentes. Diferente dos Tagimas, que têm uma pegada mais clássica, o Ibanez tem uma sonoridade moderna e 'hi-fi', perfeita para rock moderno, gospel e metal.
O corpo é esculpido para se ajustar ao tronco do músico, reduzindo drasticamente a fadiga em shows longos.
- Melhor ergonomia da categoria (corpo leve)
- Braço fino e rápido
- Espaçamento de cordas ideal para velocidade
- Espaçamento estreito dificulta Slap para alguns
- Visual Walnut Flat desgasta (relic) com o uso intenso
Tagima vs Ibanez: Comparativo de Timbre e Preço
A escolha entre Tagima e Ibanez se resume a dois fatores: perfil de braço e identidade sonora. A Tagima (Série Millenium) oferece um braço com mais 'massa', um espaçamento de cordas mais largo (geralmente 17mm a 18mm na ponte) e um som que tende ao clássico, com médios fortes.
É a escolha para quem gosta de sentir a madeira e precisa de espaço para fazer 'pluck' no Slap.
A Ibanez foca na performance cirúrgica. Seus braços são finos, o espaçamento é estreito (16.5mm) e o som é processado, limpo e moderno. Em termos de preço, a Tagima costuma oferecer mais 'madeira' pelo valor investido no Brasil, sendo peças de reposição fáceis de achar.
A Ibanez, sendo importada, tem um controle de qualidade superior nos trastes e acabamento, mas cobra mais caro por isso. Se o orçamento permite e o conforto é prioridade, Ibanez vence.
Se busca custo-benefício e robustez, Tagima é a resposta.
Ativo ou Passivo: Por Que Escolher Ativo?
- Controle Total: O circuito ativo permite corrigir a acústica ruim de um palco cortando graves ou aumentando agudos diretamente no baixo.
- Sinal Forte: Baixos ativos enviam um sinal de baixa impedância. Isso significa que você pode usar cabos longos (6 a 10 metros) sem perder brilho ou agudos, algo comum em baixos passivos.
- Versatilidade: Com um baixo de 6 cordas, você atua como baixo e quase como guitarra/piano em certas regiões. O pré-amp ativo ajuda a equilibrar o volume da corda Si (grave) com a Dó (aguda), garantindo que todas as notas tenham a mesma presença.
Ergonomia e Peso em Baixos de 6 Cordas
Não ignore o peso. Um baixo de 6 cordas tem um braço mais largo, tensores duplos (em muitos casos) e captadores maiores. Isso adiciona gramas que viram quilos após duas horas de show.
O 'neck dive' (quando a cabeça do baixo cai para o chão se você soltar o braço) é um problema comum.
Modelos como o Ibanez SR mitigam isso com corpos menores e madeiras leves. Já modelos maiores como o Tagima Millenium exigem o uso de uma correia larga e acolchoada (mínimo de 7cm de largura) para distribuir a pressão no ombro.
Teste o instrumento sentado e em pé. Se você sente dor no pulso ao tentar alcançar a corda Si grave nas primeiras casas, o perfil do braço pode ser muito grosso para sua mão.
Perguntas Frequentes
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Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

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