Qual o Melhor Baixo de 6 Cordas: Guia Ativo vs. Passivo

Mariana Rodrígues Rivera
Mariana Rodrígues Rivera
11 min. de leitura

Escolher um baixo de 6 cordas expande suas possibilidades musicais, adicionando notas mais graves e agudas ao seu alcance. Este guia detalhado foi criado para ajudar você a navegar pelas opções.

Analisamos os 9 melhores modelos do mercado, explicando as diferenças entre baixos ativos e passivos e o impacto das madeiras e captadores no seu som. O objetivo é fornecer a informação que você precisa para tomar a melhor decisão de compra, seja você um iniciante ou um baixista experiente.

Como Escolher o Baixo de 6 Cordas Ideal

A escolha do baixo de 6 cordas perfeito depende do seu estilo musical, nível de experiência e, claro, do seu orçamento. O primeiro passo é decidir entre um circuito elétrico ativo ou passivo.

Baixos ativos oferecem maior controle sobre o timbre, com equalizadores embutidos, ideais para gêneros que exigem versatilidade. Modelos passivos entregam um som mais orgânico e vintage, com uma operação mais simples.

Considere também a madeira do corpo, que influencia diretamente o calor e a ressonância do som, e o formato do braço, que afeta o conforto e a velocidade da execução. Pense em como você vai usar o instrumento: para estudo, shows ao vivo ou gravações em estúdio.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise: Os 9 Melhores Baixos de 6 Cordas

A seguir, analisamos detalhadamente cada um dos melhores baixos de 6 cordas. Avaliamos a construção, a sonoridade, a tocabilidade e indicamos para qual perfil de baixista cada instrumento é mais adequado.

1. Tagima XB-21 Passivo 6 Cordas Natural

O Tagima XB-21 é uma excelente porta de entrada para o mundo dos baixos de 6 cordas. Este modelo com circuito passivo é perfeito para o músico que busca simplicidade e um timbre clássico.

Com um corpo em Basswood e braço em Maple, ele oferece um som equilibrado, sem excesso de graves ou agudos, funcionando bem em uma variedade de estilos musicais, do rock ao pop. Os controles se resumem a dois volumes e uma tonalidade, o que facilita a busca por um bom som sem complicações.

Este baixo é ideal para estudantes e baixistas que estão fazendo a transição de um modelo de 4 ou 5 cordas. Sua construção honesta e preço acessível o tornam uma escolha inteligente para quem quer explorar novas extensões sem fazer um investimento alto.

A tocabilidade é confortável para um instrumento de 6 cordas nesta faixa de preço. Se você valoriza um som direto e não precisa da complexidade de um circuito ativo, o XB-21 entrega o que promete com uma ótima relação custo-benefício.

Prós
  • Preço acessível para um baixo de 6 cordas
  • Operação simples com controles passivos
  • Timbre equilibrado, adequado para iniciantes
  • Boa opção para transição de modelos de 4 ou 5 cordas
Contras
  • Captadores passivos podem carecer de definição para estilos mais modernos e pesados
  • Falta de versatilidade tonal comparado a modelos ativos

2. Tagima Classic XB-21 6 Cordas Deep Orange

O Tagima Classic XB-21 na cor Deep Orange compartilha todas as características técnicas do seu irmão com acabamento natural. A diferença aqui é puramente estética, mas não menos importante para o músico que se preocupa com o visual no palco.

O acabamento laranja vibrante confere ao instrumento uma personalidade marcante, destacando-se visualmente. Ele mantém a mesma configuração passiva, com corpo em Basswood e braço em Maple, garantindo um timbre do baixo consistente e equilibrado.

Este modelo é a escolha certa para o baixista que busca um instrumento de entrada confiável, mas quer fugir dos acabamentos tradicionais. É perfeito para músicos de bandas de pop rock ou indie que desejam um visual mais ousado.

A simplicidade dos controles passivos continua sendo um ponto forte para quem prefere focar na execução. A qualidade de construção da Tagima assegura um instrumento durável para estudos e primeiros shows.

Prós
  • Visual impactante com o acabamento Deep Orange
  • Mesma ótima relação custo-benefício da linha XB-21
  • Controles simples e diretos
  • Ideal para quem busca um primeiro 6 cordas com estilo
Contras
  • A cor vibrante pode não agradar a todos os gostos
  • As limitações sônicas do circuito passivo permanecem as mesmas

3. Tagima Classic XB-21 6 Cordas Preto

Completando a família XB-21, a versão na cor preta oferece um visual sóbrio e atemporal. É a escolha segura para baixistas de qualquer estilo, desde uma banda de casamento até um grupo de metal.

As especificações técnicas são idênticas às outras cores: corpo em Basswood, braço em Maple e um circuito elétrico passivo com dois captadores estilo soap bar. Essa configuração entrega um som sólido e confiável, fácil de equalizar no amplificador.

Se você procura um baixo de 6 cordas funcional, acessível e com um visual que nunca sai de moda, esta é a opção ideal. É um instrumento de trabalho para o músico que precisa de uma extensão maior sem gastar muito.

A simplicidade do sistema passivo é um ponto positivo para quem não quer se preocupar com baterias ou com excesso de botões. É um instrumento que cumpre seu papel sem surpresas, perfeito para estudo e apresentações.

Prós
  • Acabamento preto clássico e versátil
  • Ótimo custo-benefício para um baixo de 6 cordas
  • Timbre equilibrado e fácil de usar
  • Construção robusta para um modelo de entrada
Contras
  • Pode ser visto como um visual muito comum
  • Versatilidade sonora limitada pelo circuito passivo

4. Tagima Millenium 6 Top Ativo Natural

O Tagima Millenium 6 Top representa um salto de qualidade e versatilidade. Este é um baixo ativo, equipado com um pré-amplificador que oferece equalizador de 3 bandas: graves, médios e agudos.

Isso permite ao músico esculpir o timbre do baixo com precisão, adaptando-se facilmente a qualquer estilo musical, do samba ao heavy metal. O corpo em Okoume com tampo em madeiras nobres não só confere um visual elegante, mas também contribui para um som rico e ressonante.

Este baixo ativo é a escolha perfeita para o músico intermediário ou profissional que precisa de flexibilidade sonora. Se você toca em uma banda cover, em igrejas ou trabalha com gravações, a capacidade de ajustar o som diretamente no instrumento é uma vantagem imensa.

A escala do braço é confortável e o acesso às notas mais agudas é facilitado pelo design do corpo. Ele oferece um desempenho que rivaliza com instrumentos de categorias de preço superiores.

Prós
  • Circuito ativo com EQ de 3 bandas para grande versatilidade
  • Excelente acabamento com tampo em madeira nobre
  • Timbre moderno e com bastante presença
  • Ótimo para gravações e shows ao vivo
Contras
  • Requer uma bateria de 9V para o funcionamento do circuito
  • O som pode ser brilhante demais para quem busca um timbre vintage

5. Ibanez SR 206B WNF 6 Cordas

A linha SR da Ibanez é mundialmente famosa por sua tocabilidade e design ergonômico. O SR 206B não é exceção. Este baixo se destaca pelo braço extremamente fino e rápido, uma característica que agrada muito os baixistas técnicos.

Se você gosta de executar linhas rápidas, tapping e acordes, a escala do braço deste Ibanez parecerá feita sob medida. O corpo compacto e leve em Nyatoh oferece conforto para longas apresentações, enquanto o circuito ativo Phat II Bass Boost adiciona um punch extra nos graves quando necessário.

Este é o baixo ideal para o músico que prioriza velocidade e conforto. Baixistas de metal progressivo, fusion e djent encontrarão no SR 206B uma ferramenta precisa e ágil. Apesar de ser um modelo de entrada da série SR, ele carrega o DNA da marca, oferecendo uma experiência de toque profissional.

A combinação dos captadores PJ (Precision e Jazz) proporciona uma boa variedade de timbres, desde um som mais gordo e focado até um mais articulado e brilhante.

Prós
  • Braço fino e rápido, excelente para técnica
  • Corpo leve e ergonômico
  • Circuito ativo com Bass Boost para mais peso nos graves
  • Qualidade e design da marca Ibanez
Contras
  • O braço muito fino pode não ser confortável para todos
  • O acabamento WNF (Walnut Flat) pode ser mais sensível a marcas e arranhões

6. Strinberg SAB66 DW Ativo 6 Cordas

O Strinberg SAB66 DW é uma alternativa forte no mercado de baixos ativos de 6 cordas com bom custo-benefício. Ele se destaca pelo visual imponente, com um corpo em Basswood e um belíssimo tampo em Dark Walnut que chama a atenção.

Equipado com dois captadores humbucker (soap bar) e um circuito ativo, este baixo entrega um som potente, com graves definidos e pouquíssimo ruído, ideal para quem toca com distorção ou em volumes elevados.

Este instrumento é perfeito para baixistas de rock, metal e outros gêneros pesados que precisam de um som encorpado e moderno. O circuito elétrico ativo oferece controle sobre graves, médios e agudos, permitindo que você corte através da mixagem da banda com facilidade.

A relação entre o preço e os recursos oferecidos é um dos seus maiores atrativos, tornando-o acessível para músicos que desejam o poder de um baixo ativo sem esvaziar a carteira.

Prós
  • Visual elegante com tampo em Dark Walnut
  • Captadores humbucker com som potente e sem ruído
  • Circuito ativo versátil com EQ de 3 bandas
  • Excelente custo-benefício na categoria de baixos ativos
Contras
  • O peso pode ser um fator a considerar para shows longos
  • A qualidade dos componentes eletrônicos pode não se comparar a modelos de ponta

7. Tagima XB31 Mahogany 6 Cordas

O Tagima XB31 se diferencia pelo uso do Mogno (Mahogany) na construção do corpo, uma madeira conhecida por gerar um timbre quente, com médios pronunciados e graves aveludados. Este baixo passivo é uma escolha interessante para quem busca um som mais orgânico e com um toque vintage, mas no formato de um 6 cordas.

Os dois captadores soap bar passivos complementam bem a característica da madeira, produzindo um som cheio e com bom sustain.

Este baixo é ideal para o músico de blues, soul, R&B ou rock clássico que quer expandir sua tessitura. Se você valoriza um som encorpado e não faz questão de um equalizador embutido, o XB31 é uma opção fantástica.

A simplicidade do circuito passivo garante que o caráter da madeira do corpo seja a estrela do show. Ele oferece uma alternativa sonora aos modelos de Basswood da mesma marca, com um foco maior em frequências médias.

Prós
  • Corpo em Mogno proporciona um timbre quente e com bons médios
  • Som orgânico, com característica vintage
  • Construção sólida e acabamento acetinado confortável
  • Ótima opção passiva com personalidade sonora
Contras
  • Menos versátil que um baixo ativo
  • O som mais focado nos médios pode não ser ideal para técnicas de slap

8. Tagima Millenium Imbuia 6 Ativo

A versão com tampo em Imbuia da linha Millenium eleva o padrão tanto em estética quanto em sonoridade. A Imbuia é uma madeira brasileira que adiciona um toque de brilho e definição aos médios, complementando o corpo em Okoume.

Este baixo ativo é uma ferramenta sonora poderosa, mantendo o aclamado circuito de 3 bandas da Tagima que permite ajustes finos no timbre. O visual do instrumento é sofisticado, passando uma imagem profissional.

Este modelo é direcionado ao baixista sério, seja ele semiprofissional ou profissional, que busca um instrumento confiável, versátil e com um visual matador. É um baixo que se sente em casa em qualquer palco ou estúdio, cobrindo gêneros que vão do jazz fusion ao pop.

A combinação de madeiras e o circuito elétrico ativo de qualidade oferecem um som que pode ser tanto agressivo e moderno quanto suave e melódico, tudo com o girar de alguns botões.

Prós
  • Tampo em Imbuia confere visual e sonoridade premium
  • Circuito ativo extremamente versátil
  • Timbre definido e com excelente presença na mix
  • Construção de alto nível para a faixa de preço
Contras
  • Preço mais elevado em comparação com outros modelos Tagima
  • A necessidade de bateria pode ser um inconveniente para alguns

9. Fender Classic Vibe Jazzmaster Baixo 6 Cordas

Atenção: este não é um baixo de 6 cordas convencional. O Fender Classic Vibe Jazzmaster é um Bass VI, um instrumento híbrido com afinação de guitarra (EADGBe), porém uma oitava abaixo.

Com sua escala curta de 30 polegadas e cordas mais finas, ele oferece uma experiência de toque completamente diferente. O som é único, com um ataque percussivo e um timbre que fica entre um baixo e uma guitarra barítono.

É famoso por seu uso em bandas como The Cure e em trilhas de surf music.

Este instrumento é para o músico aventureiro e o produtor que busca texturas sonoras inéditas. Não é a escolha para quem procura um baixo tradicional para marcar a fundação da banda com uma corda B grave.

Em vez disso, é uma ferramenta criativa para fazer linhas melódicas, acordes ou dobrar riffs de guitarra. Se você é um guitarrista querendo explorar frequências mais graves ou um baixista em busca de um novo som para seu arsenal, o Bass VI é uma escolha inspiradora e cheia de personalidade.

Prós
  • Timbre único e icônico, entre o baixo e a guitarra
  • Excelente para texturas sonoras e linhas melódicas
  • Escala curta facilita a execução de acordes
  • Visual vintage clássico da Fender
Contras
  • Não é um baixo de 6 cordas padrão (afinação B-C)
  • A corda E grave não tem o mesmo peso de um baixo de escala longa

Baixo Ativo vs. Passivo: Qual Circuito Escolher?

A principal diferença entre um baixo ativo e um passivo está no circuito elétrico. Um baixo passivo tem um circuito simples, com controles de volume e tonalidade que apenas cortam frequências.

O som é mais orgânico e dinâmico, respondendo diretamente à força do seu toque. É o som clássico de lendas do rock e do soul. Sua desvantagem é a menor versatilidade e um sinal de saída mais baixo.

Um baixo ativo possui um pré-amplificador interno, alimentado por uma bateria de 9V. Isso permite que ele tenha um equalizador embutido, com controles para aumentar ou cortar graves, médios e agudos.

O resultado é um som mais moderno, com maior flexibilidade e um sinal mais forte e consistente. É a escolha ideal para gêneros como gospel, fusion, pop moderno e metal, onde a capacidade de moldar o timbre é fundamental.

A desvantagem é a dependência da bateria e um som que pode ser percebido como menos orgânico por alguns puristas.

Madeiras e Captadores: O Impacto no Timbre Final

A madeira do corpo é a alma do timbre de um baixo. Madeiras diferentes produzem resultados sonoros distintos. Algumas das mais comuns são:

  • Basswood: Leve e com um timbre bem equilibrado, é uma escolha comum para instrumentos de bom custo-benefício.
  • Okoume/Mogno (Mahogany): Produz um som quente, focado nos médios e com bom sustain, ideal para rock e sons mais pesados.
  • Ash/Alder: Madeiras clássicas da Fender, conhecidas por um som brilhante, com agudos estalados e graves definidos, ótimas para slap.
  • Maple: Geralmente usada em braços e escalas, é uma madeira densa que contribui com brilho e ataque.

Os captadores são os microfones do baixo. Eles convertem a vibração das cordas em sinal elétrico. Os tipos mais comuns em baixos de 6 cordas são os 'soap bar', que são captadores humbucker largos.

Eles oferecem um som cheio, potente e com cancelamento de ruído, funcionando bem tanto em circuitos ativos quanto passivos. A qualidade e o tipo de captador influenciam drasticamente a clareza, a definição e o caráter geral do seu som.

Principais Marcas de Baixo 6 Cordas: Tagima e Ibanez

Tagima é uma marca brasileira que se consolidou no mercado por oferecer instrumentos de excelente qualidade com preços competitivos. Seus baixos de 6 cordas, como as linhas XB e Millenium, são muito populares no Brasil, atendendo desde o iniciante até o músico profissional.

A marca é conhecida por ouvir os músicos e aplicar melhorias constantes em seus projetos, oferecendo uma variedade de modelos passivos e ativos para todos os gostos e bolsos.

Ibanez é uma gigante japonesa reconhecida mundialmente, especialmente entre músicos de rock, metal e fusion. Seus baixos da linha SR (Soundgear) são famosos pelos braços finos e rápidos e pela ergonomia impecável.

A Ibanez foca em design moderno e inovação, equipando muitos de seus instrumentos com circuitos ativos e captadores de alta performance. Escolher um Ibanez geralmente significa optar por tocabilidade, velocidade e um timbre moderno e agressivo.

Perguntas Frequentes

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