Qual o Melhor Baixo de 5 Cordas Ativo para Timbres

Mariana Rodrígues Rivera
Mariana Rodrígues Rivera
10 min. de leitura

Escolher um instrumento grave exige mais do que estética: demanda ouvido atento à definição da quinta corda e à versatilidade do pré-amplificador. O mercado oferece desde opções de entrada até máquinas de precisão sonora.

Analisamos dez modelos com circuito ativo para ajudar você a encontrar o equilíbrio exato entre preço e performance. Se o seu objetivo é ter controle total sobre frequências médias, graves profundos e agudos brilhantes direto no instrumento: você está no lugar certo.

Pré-Amp, Madeira e Captadores: O Que Priorizar?

O coração de um baixo ativo é o seu pré-amplificador. Diferente dos passivos: o circuito ativo permite cortar ou impulsionar frequências específicas. Ao avaliar as opções: priorize equalizadores que ofereçam pelo menos controles de graves e agudos independentes.

Modelos superiores incluem controle de médios ou chaves de seleção de performance. Isso garante que você consiga moldar seu timbre para qualquer estilo musical sem depender exclusivamente do amplificador ou da mesa de som.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

A construção física dita a sustentação e o peso do som. Madeiras como Mahogany (Mogno) tendem a oferecer graves mais quentes e encorpados: ideais para rock e metal. Já o Basswood é leve e equilibrado: perfeito para longas sessões de estudo ou apresentações em igrejas onde se fica muito tempo em pé.

Não ignore a captação: captadores Humbucker (bobina dupla) entregam som gordo e sem ruído. Enquanto captadores estilo Jazz Bass ou Single Coil trazem definição e brilho para técnicas como Slap.

Análise: Os 10 Melhores Baixos Ativos em Destaque

1. Yamaha TRBX305 Vermelho Metálico

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Captadores Cerâmicos Trbx305 Vermelho, Yamaha, Trbx305

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O Yamaha TRBX305 define o padrão de qualidade para baixistas intermediários e profissionais que buscam confiabilidade absoluta. Construído com corpo em Mahogany sólido: este instrumento entrega uma ressonância profunda que sustenta a quinta corda (Si grave) com clareza excepcional.

O grande diferencial aqui é a chave "Performance EQ" de 5 posições. Ela permite mudar instantaneamente entre curvas de equalização predefinidas para Slap, Pick, Flat, Finger ou Solo: resolvendo a vida de quem toca repertórios variados em um mesmo show.

Este baixo é a escolha ideal para músicos de palco e estúdio que precisam de um instrumento "faca na caveira": pronto para tudo. O braço em 5 peças de Maple e Mahogany oferece estabilidade superior contra empenamentos.

Os captadores M3 de cerâmica, desenhados pela Yamaha, possuem polos grandes que captam cada nuance da vibração das cordas. Se você valoriza ergonomia e um som moderno e hi-fi: o TRBX305 justifica cada centavo investido pela sua engenharia robusta.

Prós
  • Corpo em Mahogany maciço para graves encorpados
  • Chave seletora de equalização com 5 predefinições úteis
  • Braço laminado em 5 peças garante estabilidade extrema
  • Definição superior na quinta corda
Contras
  • Preço mais elevado comparado aos concorrentes da lista
  • Design moderno pode não agradar puristas do estilo vintage

2. Tagima Millenium 5 Top NTS Natural

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Contra-baixo elétrico Tagima - MILL 5 TOP NTS DF

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A linha Millenium da Tagima é um clássico nacional: e o modelo Top NTS eleva o nível com um acabamento natural acetinado que destaca a beleza da madeira. Este baixo é voltado para músicos que tocam na noite ou em igrejas e precisam de um visual elegante combinado com um som versátil.

Equipado com dois captadores soapbar cerâmicos: ele entrega um som cheio e com bastante "punch": ideal para preencher a mixagem sem embolar.

O circuito ativo deste modelo oferece controles de grave, médio e agudo: permitindo uma escultura sonora detalhada. Para quem toca pop, sertanejo ou gospel: essa configuração é perfeita.

O corpo em Okoume traz leveza, enquanto o braço em Maple garante o ataque necessário nas notas. A relação custo-benefício aqui é agressiva: entregando recursos de instrumentos mais caros por um valor acessível ao mercado brasileiro.

Prós
  • Visual natural acetinado muito elegante
  • Captadores Soapbar oferecem som gordo e sem ruído
  • Controle de médios no equalizador ativo
  • Excelente custo-benefício para o mercado nacional
Contras
  • Pode necessitar de regulagem fina de luthier ao sair da caixa
  • Ferragens cromadas podem oxidar com o tempo se não cuidadas

3. Strinberg SAB500 Vintage Sunburst

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Baixo 5 Cordas Ativo Sab500 Vintage Sunburst Strinberg

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O Strinberg SAB500 aposta na estética clássica do formato Ashbory/Contemporary com um acabamento Vintage Sunburst muito bem executado. Este instrumento é indicado para quem está começando a tocar em bandas de rock ou blues e quer um visual de "responsa".

A configuração de captadores Humbucker garante uma saída de sinal alta: excelente para saturar levemente amplificadores e conseguir aquele timbre roqueiro agressivo.

Apesar de ser um instrumento de entrada/intermediário: o circuito ativo de 9V cumpre bem o papel de empurrar o som. O corpo em Basswood ajuda a manter o peso controlado: o que é vital para um baixo de 5 cordas que possui um braço naturalmente mais largo e pesado.

A tocabilidade é confortável para iniciantes, com um braço que não é excessivamente grosso, facilitando a adaptação para quem vem do baixo de 4 cordas.

Prós
  • Visual clássico Sunburst atraente
  • Captadores Humbucker com alta saída de sinal
  • Braço confortável para transição de 4 para 5 cordas
  • Preço acessível para a categoria
Contras
  • Acabamento dos trastes pode ser um pouco áspero
  • Pré-amplificador pode gerar ruído se os agudos forem maximizados

4. Tagima TBM-5 Classic Series Olympic White

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 12/15/2025

Contra-baixo ativo 5 cordas Olympic white TBM-5 Classic Series Tagima

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O Tagima TBM-5 é uma homenagem direta ao lendário Music Man Stingray. Se o seu estilo de tocar envolve muito Slap, Funk ou Grooves percussivos: este é o baixo definitivo nesta faixa de preço.

O destaque absoluto é o captador Humbucker único na posição da ponte. Essa localização estratégica prioriza frequências médias-agudas e um ataque percussivo inconfundível que corta qualquer mixagem densa.

Diferente de baixos com dois captadores que buscam versatilidade total: o TBM-5 tem personalidade própria. Ele é agressivo e brilhante. A cor Olympic White com escudo Tortoise confere um visual vintage premium.

O corpo em Basswood equilibra o timbre, evitando que ele fique estridente demais. É a escolha perfeita para baixistas que querem ser ouvidos com clareza e definição em bandas com muitos instrumentos.

Prós
  • Timbre característico para Slap e Funk
  • Estética icônica estilo Music Man
  • Captador da ponte oferece ataque e definição superiores
  • Construção robusta da linha Classic Series
Contras
  • Menos versátil por ter apenas um captador
  • Não é ideal para quem busca sons muito graves e aveludados estilo Reggae

5. Giannini GB205A BK Preto

Contra Baixo Giannini Ativo 5 Cordas GB205A BK

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A Giannini traz no GB205A uma proposta de entrada sólida baseada no design Jazz Bass modificado. Este modelo é focado no estudante ou no músico hobbista que precisa de um primeiro baixo de 5 cordas funcional e barato.

A configuração de captadores JJ (dois Single Coils) oferece aquele som estalado e nasalado característico do Jazz Bass: permitindo boa articulação das notas rápidas.

O circuito ativo aqui funciona como um "boost" para garantir volume e presença: compensando captadores mais simples. O acabamento em preto brilhante é sóbrio e funciona em qualquer contexto visual: do rock ao gospel.

Embora seja um instrumento simples: o corpo em Poplar é leve e ressonante. É uma ferramenta de aprendizado honesta que permite experimentar as vantagens da quinta corda sem um investimento massivo.

Prós
  • Formato Jazz Bass familiar e ergonômico
  • Preço extremamente competitivo
  • Captadores JJ oferecem boa clareza de notas
  • Leve devido ao corpo em Poplar
Contras
  • Captação Single Coil pode apresentar chiado (hum) natural
  • Ferragens e tarraxas são básicas e podem perder afinação

6. Waldman WB305A BKS Preto Acetinado

Waldman - Baixo Ativo 5 Cordas WB305A BKS - Waldman

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A Waldman tem investido pesado no mercado de entrada e o WB305A BKS é prova disso. Com um acabamento preto acetinado (fosco): ele atrai imediatamente quem busca um visual moderno e "stealth", muito comum no metal e rock alternativo.

O corpo possui um design ergonômico com contornos profundos que facilitam o acesso às casas mais agudas do braço.

Sonoramente, ele tenta emular baixos de boutique modernos com captadores estilo Soapbar. Para iniciantes que querem fugir do visual clássico da Fender: esta é uma opção tentadora.

O pré-amplificador ativo dá o ganho necessário para tocar direto em interfaces de áudio ou amplificadores de estudo. É um baixo honesto para estudo e ensaios: focado em quem prioriza estilo e orçamento baixo.

Prós
  • Acabamento preto fosco moderno
  • Design ergonômico com bom acesso aos agudos
  • Preço de entrada acessível
  • Captadores Soapbar visualmente imponentes
Contras
  • Acabamento fosco pode ficar polido (brilhante) com o uso constante
  • Qualidade elétrica do circuito é básica

7. Waldman Jazz Bass Style GJJF355A

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Waldman GJJF355A

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O Waldman GJJF355A é uma réplica direta do conceito Jazz Bass de 5 cordas com circuito ativo. Este instrumento é direcionado para quem ama o som rico em médios e agudos de lendas como Marcus Miller, mas tem um orçamento restrito.

O corpo em Hard Wood (madeira dura genérica) oferece uma base sólida para a fixação da ponte e do braço.

A grande vantagem deste modelo é a familiaridade. O braço tem o perfil em "C" tradicional: nem muito grosso, nem muito fino. O circuito ativo ajuda a dar corpo ao som dos captadores Single Coil, que em versões passivas baratas costumam ser magros.

É uma excelente "plataforma de modificação": barato o suficiente para comprar e depois trocar os captadores por modelos profissionais.

Prós
  • Design clássico Jazz Bass atemporal
  • Bom para customização futura (upgrades)
  • Braço confortável
  • Circuito ativo compensa a simplicidade dos captadores
Contras
  • Madeira do corpo (Hard Wood) pode ser pesada
  • Blindagem do circuito geralmente precisa ser refeita

8. Waldman GJJ405A TS Sunburst

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Waldman GJJ405A TS

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Variação estética do modelo anterior: o Waldman GJJ405A TS apresenta o acabamento Sunburst tradicional. A aplicação aqui é similar: versatilidade para estilos variados. O uso de trastes estilo vintage (mais finos) neste modelo pode agradar quem prefere uma sensação de toque mais suave e menos "tratorada" ao deslizar a mão pelo braço.

Este baixo se encaixa bem para músicos de igreja ou bandas de baile que precisam cobrir muitos gêneros musicais com um único instrumento. O circuito ativo permite adicionar graves para um momento de adoração ou agudos para um funk.

O controle de qualidade da Waldman melhorou nos últimos anos: mas ainda é um instrumento que exige uma revisão de setup inicial para brilhar.

Prós
  • Versatilidade de timbres
  • Visual clássico aceito em qualquer palco
  • Custo muito baixo para um 5 cordas ativo
Contras
  • Acabamento da pintura pode ter pequenas imperfeições
  • Nut (pestana) de plástico simples pode prejudicar o sustain

9. Waldman WB405A NAT Natural

Waldman - Baixo Ativo 5 Cordas WB405A NAT - Waldman

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Seguindo a linha moderna da série WB: o modelo WB405A NAT expõe a madeira com um acabamento natural. Para muitos baixistas: ver os veios da madeira transmite uma sensação de instrumento mais orgânico e caro.

A configuração eletrônica mantém os captadores Soapbar e o pré-amplificador ativo de 2 bandas (graves e agudos).

Este baixo é recomendado para quem busca uma estética de "Fusion" ou Jazz Moderno. A ausência de verniz colorido grosso permite que a madeira vibre um pouco mais livremente: embora em instrumentos desta faixa de preço a diferença sonora seja sutil.

O braço em Maple com escala escura cria um contraste visual bonito e oferece uma superfície de toque rápida.

Prós
  • Estética de madeira natural atraente
  • Aparência de instrumento de categoria superior
  • Boa ergonomia do corpo moderno
Contras
  • Madeira exposta requer mais cuidado com umidade
  • Potenciômetros podem apresentar chiado com o tempo

10. Tagima Millenium Natural Standard

Contrabaixo Millenium Natural 5 Cordas Tagima

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Fechando a lista com outro integrante da família Millenium: esta é a versão Standard do modelo Top analisado anteriormente. A principal diferença reside na seleção das madeiras e no acabamento um pouco mais simplificado.

Ainda assim: mantém a excelência da Tagima em entregar um baixo ativo de 5 cordas confiável para o músico trabalhador.

É a escolha racional para quem quer a qualidade da linha Millenium mas precisa economizar um pouco em relação ao modelo Top. A captação ativa garante que o Si grave não soe "morto" ou sem volume: problema comum em baixos passivos baratos.

Ideal como baixo de backup para profissionais ou instrumento principal para estudantes sérios.

Prós
  • Confiabilidade da marca Tagima
  • Circuito ativo eficiente na definição dos graves
  • Revenda fácil no mercado de usados
Contras
  • Visual menos luxuoso que a versão Top
  • Pode vir com cordas de fábrica de baixa qualidade

Ativo vs Passivo: Vantagens do Controle de Timbre

A grande batalha entre baixos ativos e passivos se resume a controle e saída. Um baixo passivo (como o Fender Precision clássico) tem um som orgânico: dinâmico e depende do amplificador para equalização.

O sinal é puro: mas pode perder força em cabos longos. Já o baixo ativo possui um pré-amplificador alimentado por bateria (9V ou 18V) dentro do instrumento. Isso oferece três vantagens técnicas indiscutíveis para o baixista moderno.

  • Baixa Impedância: O sinal sai forte e limpo, permitindo usar cabos longos sem perda de agudos.
  • Equalização Onboard: Você pode adicionar graves (boost) e não apenas cortar, moldando o som no meio da música.
  • Consistência: O som é mais comprimido e uniforme, facilitando a mixagem em gravações e shows ao vivo.

Cuidados Essenciais com o Circuito e Bateria

Ter um baixo ativo exige uma responsabilidade extra: a bateria. O circuito só funciona se a bateria de 9V estiver carregada. Uma dica de ouro que salva shows: desconecte o cabo do instrumento sempre que parar de tocar.

O jack de entrada funciona como um interruptor; se o cabo estiver plugado: a bateria está sendo consumida: mesmo que o amplificador esteja desligado.

Monitore o som. Quando a bateria começa a falhar: o som não desliga de uma vez. Ele começa a distorcer (fuzz indesejado), perde volume e os graves somem. Tenha sempre uma bateria alcalina reserva no case.

Evite baterias recarregáveis comuns: pois elas operam em voltagem ligeiramente menor e podem não entregar o "headroom" (espaço limpo de som) ideal para o pré-amplificador.

Conclusão: Qual o Melhor Baixo Ativo Para Você?

A escolha do melhor baixo de 5 cordas ativo depende estritamente do seu nível de exigência profissional e orçamento. Se você busca a ferramenta definitiva, versátil e durável: o **Yamaha TRBX305** é o vencedor técnico.

Ele oferece a melhor construção e eletrônica da lista. Para quem busca o melhor custo-benefício com visual premium: o **Tagima Millenium 5 Top** é imbatível no mercado nacional.

Se o seu foco é um estilo específico como Funk e Slap: vá direto no **Tagima TBM-5** pelo seu timbre percussivo. Para iniciantes com orçamento apertado que precisam de um instrumento para estudo e primeiras apresentações: os modelos da **Waldman** e o **Giannini GB205A** cumprem o papel de introduzir o músico ao mundo das 5 cordas ativas sem quebrar a banca.

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