Qual o Melhor Baixo de 5 Cordas Ativo para Timbres

Mariana Rodrígues Rivera
Mariana Rodrígues Rivera
12 min. de leitura

Escolher um baixo de 5 cordas ativo pode ser um desafio com tantas opções disponíveis. Este guia foi criado para simplificar sua decisão. Aqui, você encontrará uma análise detalhada dos modelos mais populares do mercado, com foco na qualidade sonora, construção e custo-benefício.

O objetivo é ajudar você a encontrar o instrumento que se encaixa perfeitamente no seu estilo musical e no seu orçamento, seja para praticar em casa, gravar em estúdio ou tocar ao vivo.

Critérios para Escolher um Baixo Ativo de 5 Cordas

Antes de analisar os produtos, entenda os fatores que definem um bom baixo de 5 cordas ativo. O circuito ativo com pré-amplificador é o ponto central, oferecendo controles de equalização (graves, médios e agudos) diretamente no instrumento.

Isso dá a você uma enorme versatilidade sonora. Considere também os tipos de captadores, pois eles moldam o timbre fundamental do baixo. As madeiras do corpo e do braço influenciam o sustain, o peso e a ressonância.

Por fim, a ergonomia e o acabamento determinam o conforto ao tocar.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise: 10 Melhores Baixos Ativos de 5 Cordas

1. Giannini Ativo 5 Cordas GB205A BK

O Giannini GB205A é uma porta de entrada sólida para o mundo dos baixos de 5 cordas ativos. Seu corpo em Basswood o torna um instrumento leve, ideal para longas sessões de ensaio ou shows.

Equipado com dois captadores no estilo soapbar, ele oferece um som cheio e com boa definição. O circuito ativo com equalizador de 3 bandas (graves, médios e agudos) permite uma ampla modelagem de timbre, indo de sons mais aveludados a timbres brilhantes e com ataque.

Este baixo é a escolha certa para o músico iniciante ou intermediário que busca versatilidade sem um grande investimento. Se você toca em uma banda de igreja, pop ou rock e precisa de um instrumento que cubra diferentes sonoridades, o GB205A entrega o necessário.

A quinta corda (Si grave) responde bem, com peso e clareza suficientes para a maioria dos estilos musicais. É uma ferramenta de trabalho confiável para quem está começando a explorar as frequências graves adicionais.

Prós
  • Circuito ativo versátil com 3 bandas de EQ.
  • Leve e confortável devido ao corpo em Basswood.
  • Excelente custo-benefício para iniciantes.
Contras
  • Os captadores de fábrica carecem da definição encontrada em modelos mais caros.
  • O acabamento pode apresentar pequenas imperfeições.
  • A saída de sinal do pré-amplificador é moderada.

2. Tagima Millenium 5 Cordas Natural

A linha Millenium da Tagima é conhecida por seu acabamento e sonoridade consistentes. Este modelo com corpo em Okoume e tampo em Rosewood não só apresenta uma estética agradável, mas também uma sonoridade com médios pronunciados e um calor natural.

Os dois captadores soapbar, combinados ao pré-amplificador ativo de 9V, fornecem um som moderno, com graves profundos e agudos bem definidos. O controle de equalização de 3 bandas oferece flexibilidade para esculpir o timbre com precisão.

Para o músico que já superou o nível iniciante e procura um upgrade, o Tagima Millenium 5 é uma opção fantástica. Ele se sai muito bem em gravações de estúdio, onde a clareza dos captadores e a eficácia do EQ fazem a diferença.

Músicos de pop, gospel e fusion encontrarão neste baixo um parceiro confiável, que entrega um som polido e profissional. A tocabilidade do braço é um ponto forte, facilitando a execução de linhas mais rápidas e complexas.

Prós
  • Construção de qualidade com madeiras selecionadas.
  • Timbre moderno com boa definição em todas as frequências.
  • Pré-amplificador eficaz para modelagem sonora.
Contras
  • O peso do instrumento pode ser um incômodo para alguns músicos em apresentações longas.
  • A cor natural do tampo pode variar significativamente entre unidades.
  • O acesso às casas mais agudas é um pouco limitado pelo design do corpo.

3. Tagima XB 21 5 Cordas BK DF

O design do Tagima XB 21 5 remete a modelos clássicos de rock e metal, com um visual agressivo e moderno. O corpo em Basswood garante que o instrumento seja leve, um benefício para performances enérgicas no palco.

Ele vem equipado com dois captadores humbucker, que entregam um som potente, com muito corpo e livre de ruídos, característica ideal para estilos que usam alta distorção. O circuito ativo de 2 bandas (graves e agudos) é simples e direto, focado em adicionar peso ou brilho ao som.

Este baixo é a escolha perfeita para baixistas de rock, metal e punk. Se você precisa de um som que corte através de guitarras distorcidas e uma bateria pesada, o XB 21 entrega a potência necessária.

A simplicidade do seu pré-amplificador de 2 bandas é um ponto positivo para quem prefere ajustar o timbre de forma rápida e intuitiva, sem se perder em muitas opções. É um instrumento feito para ser tocado com atitude, com um som que impõe presença.

Prós
  • Som potente e sem ruído graças aos captadores humbucker.
  • Design moderno e agressivo, ideal para rock e metal.
  • Leve e confortável para tocar no palco.
Contras
  • O pré-amplificador de 2 bandas oferece menos flexibilidade que um de 3 bandas.
  • O timbre pode ser considerado muito focado nos médios-graves para estilos mais sutis.
  • O acabamento preto fosco pode marcar com facilidade.

4. Tagima TBM-5 Classic Series Ativo Sunburst

O Tagima TBM-5 é uma homenagem clara a um dos baixos mais icônicos da história, o Music Man StingRay. Sua característica principal é o grande captador humbucker posicionado próximo à ponte, que produz um som com muito ataque, punch e clareza.

O corpo em Poplar e o braço em Maple contribuem para um timbre brilhante e estalado. O circuito ativo de 3 bandas permite esculpir essa sonoridade agressiva com grande precisão, tornando-o um baixo extremamente versátil apesar de seu único captador.

Para o baixista de funk, pop, rock ou qualquer estilo que exija uma linha de baixo presente e cortante, o TBM-5 é imbatível em sua faixa de preço. Se você admira o som de baixistas como Flea ou Louis Johnson, este instrumento entrega essa pegada característica.

A combinação do humbucker potente com o EQ ativo o torna perfeito para técnicas de slap e para quem quer se destacar na mixagem. Não é um baixo para sons sutis, é um instrumento feito para liderar a seção rítmica.

Prós
  • Timbre icônico com muito punch e ataque.
  • Captador humbucker potente e silencioso.
  • Ótima resposta para técnicas de slap.
Contras
  • A falta de um captador no braço limita a obtenção de timbres mais quentes e aveludados.
  • O som pode ser excessivamente brilhante para alguns gostos.
  • O peso do instrumento é considerável.

5. Tagima TJB 5 Ativo Sunburst

O Tagima TJB 5 combina o visual clássico de um Jazz Bass com a modernidade de um circuito ativo. Equipado com dois captadores single coil, ele oferece o timbre tradicional desse estilo: articulado, com médios bem definidos e agudos cantantes.

O corpo em Poplar e a escala em Technical Wood proporcionam uma sonoridade equilibrada. A grande vantagem é o pré-amplificador ativo, que adiciona um controle de graves e agudos, permitindo reforçar ou atenuar frequências para adaptar o som a qualquer situação.

Este baixo é a escolha ideal para o músico que ama o som de um Jazz Bass, mas deseja a flexibilidade extra de um circuito ativo. É perfeito para jazz, samba, R&B e pop. Se você precisa transitar entre um som de Jaco Pastorius, cheio de médios e definição, e um som mais moderno e encorpado para pop, o TJB 5 oferece essa dualidade.

A adição da quinta corda expande o alcance do instrumento, mantendo a clareza e a articulação características do design Jazz Bass.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass com a versatilidade de um circuito ativo.
  • Som articulado e com ótima definição de notas.
  • Dois captadores single coil que podem ser mixados para diferentes texturas sonoras.
Contras
  • Captadores single coil podem gerar ruído em ambientes com interferência elétrica.
  • O pré-amplificador de 2 bandas é menos completo que um de 3 bandas.
  • O acabamento e as ferragens são funcionais, mas básicos.

6. Tagima MILL 5 TOP Ativo NTS DF

O Tagima Millenium 5 TOP representa um passo acima na linha, com um acabamento mais refinado e madeiras selecionadas. O corpo em Okoume com um tampo (TOP) em madeira figurada não só confere um visual premium, mas também adiciona complexidade ao timbre.

Assim como o modelo padrão, ele utiliza dois captadores soapbar e um pré-amplificador ativo de 9V com 3 bandas de equalização. A diferença está na seleção e no casamento das peças, resultando em um instrumento com maior ressonância e sustain.

Para o músico semi-profissional ou profissional que busca um instrumento de trabalho confiável e com visual de destaque, o Millenium 5 TOP é uma escolha acertada. Ele oferece a mesma versatilidade da linha Millenium, mas com uma qualidade sonora e de construção aprimoradas.

É um baixo que não faz feio no palco de grandes eventos ou em gravações de alta qualidade. Se você precisa de um som moderno, equilibrado e com um visual que impressiona, este modelo entrega um pacote completo.

Prós
  • Visual premium com tampo em madeira figurada.
  • Qualidade de construção e acabamento superiores.
  • Timbre equilibrado e com ótimo sustain.
Contras
  • O preço é mais elevado em comparação com outros modelos da Tagima.
  • O peso pode ser um fator limitante para alguns baixistas.
  • A sonoridade, embora excelente, pode não ter a personalidade marcante de modelos como o TBM-5.

7. PHX Baixo 5 Cordas MSR-5 Ativo Dark Blue

O PHX MSR-5 é um baixo que chama atenção pelo seu design e acabamento na cor Dark Blue. Construído com corpo em Basswood e braço em Maple, ele segue uma fórmula que busca equilíbrio entre peso e sonoridade.

A configuração de captadores é P/J, ou seja, um captador split-coil (Precision) no braço e um single-coil (Jazz) na ponte. Essa é uma das combinações mais versáteis que existem. O circuito ativo com 2 bandas de equalização permite dar mais corpo ou brilho a essa paleta sonora já rica.

Este baixo é a escolha perfeita para o músico que não quer se prender a um único timbre. Com a configuração P/J, você pode ter o som gordo e pesado do captador Precision, o som articulado e anasalado do captador Jazz, ou uma mistura dos dois.

Isso o torna ideal para músicos de estúdio ou de bandas cover, que precisam de flexibilidade. Se você toca de rock a R&B e precisa de um único instrumento para cobrir tudo, o PHX MSR-5 com seu circuito ativo é uma ferramenta poderosa.

Prós
  • Configuração de captadores P/J extremamente versátil.
  • Design atraente com acabamento diferenciado.
  • Boa gama de timbres com a mistura dos captadores e o EQ ativo.
Contras
  • A qualidade das ferragens e da eletrônica é de entrada.
  • O captador da ponte (single-coil) pode apresentar ruído.
  • A definição da 5ª corda pode ser inconsistente.

8. Waldman Ativo 5 Cordas GJJF355A

O Waldman GJJF355A é um baixo de entrada que busca oferecer recursos de modelos mais caros a um preço acessível. Com um design que lembra os baixos de boutique, ele possui um corpo em Poplar e braço em Maple.

A configuração de captadores é a de dois humbuckers, que garantem um som encorpado e sem ruídos. O circuito ativo possui controles de volume, balanço entre os captadores, graves e agudos, oferecendo uma boa capacidade de modelagem sonora para um instrumento nesta faixa de preço.

Para o baixista que está começando e quer um instrumento com visual moderno e som potente, o Waldman GJJF355A é uma opção a ser considerada. É especialmente indicado para quem toca rock, pop e outros estilos que se beneficiam de um som cheio e com punch.

A configuração de dois humbuckers é ótima para quem não quer se preocupar com o ruído dos single-coils. É um baixo simples, direto e que cumpre a função de entregar um som ativo e pesado sem complicações.

Prós
  • Dois captadores humbucker que proporcionam som cheio e sem ruído.
  • Preço bastante competitivo para um baixo ativo de 5 cordas.
  • Design moderno e atraente.
Contras
  • A qualidade geral da construção e dos componentes é básica.
  • O pré-amplificador pode soar artificial quando os controles são levados ao extremo.
  • A estabilidade da afinação pode exigir atenção.

9. Waldman Jazz Bass Ativo 5 Cordas GJJ505A

O Waldman GJJ505A segue a fórmula do clássico Jazz Bass, mas com cinco cordas e um circuito ativo. O corpo em Poplar e o braço em Maple com escala em Technical Wood entregam um timbre equilibrado, com boa sustentação.

Os dois captadores single-coil no estilo J oferecem a articulação e o rosnado característicos deste design. O diferencial é o pré-amplificador ativo, que geralmente inclui controles de grave e agudo para dar mais peso ou brilho ao timbre tradicional.

Este baixo é voltado para o estudante ou músico amador que ama o formato e o som do Jazz Bass, mas quer a flexibilidade de um circuito ativo e o alcance extra da quinta corda. Se você toca estilos como jazz, fusion, R&B ou pop, e seu orçamento é limitado, o GJJ505A é uma alternativa viável.

Ele permite explorar a interação entre os dois captadores para criar texturas diferentes, enquanto o EQ ativo ajuda a ajustar o som para se adequar à sala ou à mixagem.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass com 5 cordas.
  • Preço acessível para um modelo ativo.
  • Boa versatilidade sonora com a combinação dos captadores.
Contras
  • Os captadores single-coil são suscetíveis a ruídos.
  • A construção e o acabamento refletem sua faixa de preço econômica.
  • A resposta da corda Si grave pode carecer de definição.

10. Waldman Baixo Ativo 5 Cordas WB305A BKS

O Waldman WB305A apresenta um design moderno com recortes no corpo que facilitam o acesso às notas mais agudas. Sua construção em Poplar o mantém relativamente leve. A configuração de captadores é P/J (um Precision e um Jazz), uma das mais versáteis do mercado.

O pré-amplificador ativo adiciona controles de equalização, geralmente de 2 bandas, expandindo as possibilidades sonoras. O acabamento em preto acetinado (BKS) confere um visual discreto e elegante.

Este baixo é a escolha ideal para o músico que precisa de uma ferramenta versátil para estudo e primeiros shows. A configuração P/J permite que você explore desde os timbres gordos e clássicos do rock até os sons mais definidos e cortantes do funk e do jazz.

Para quem está aprendendo e quer entender como diferentes captadores e um circuito ativo funcionam, o WB305A é um laboratório sonoro com um custo muito baixo. É um instrumento prático para quem precisa de variedade.

Prós
  • Configuração de captadores P/J oferece grande flexibilidade de timbres.
  • Preço extremamente acessível.
  • Design ergonômico com bom acesso às casas agudas.
Contras
  • Componentes eletrônicos e hardware são de qualidade básica.
  • O som pode perder definição quando os controles do pré-amp são usados de forma extrema.
  • Requer uma regulagem cuidadosa para atingir a melhor tocabilidade.

Circuito Ativo: O Segredo do Timbre Potente

Um baixo ativo possui um pré-amplificador embutido, alimentado por uma bateria de 9V. Esse circuito aumenta a força do sinal dos captadores e, mais importante, oferece controles de equalização (EQ) diretamente no instrumento.

Em vez de depender apenas dos controles do seu amplificador, você pode ajustar graves, médios e agudos no próprio baixo. Isso resulta em uma maior versatilidade sonora, permitindo que você adapte seu timbre rapidamente para diferentes músicas ou acústicas de sala.

O sinal mais forte também garante um som mais consistente e com menos perda de agudos em cabos longos.

Captadores: Humbucker vs. Single-Coil no Baixo

Os captadores são o coração do som de um baixo elétrico. Existem dois tipos principais:

  • Single-Coil: Composto por uma única bobina, este tipo de captador (comum em baixos Jazz Bass) produz um som brilhante, claro e com muita definição. Sua desvantagem é ser suscetível a ruídos e interferências elétricas (o famoso hum de 60 ciclos).
  • Humbucker: Possui duas bobinas que trabalham juntas para cancelar o ruído. O resultado é um som mais gordo, quente e com maior volume de saída. São ideais para rock, metal e estilos que exigem um som pesado e sem interferências. Modelos como o Tagima TBM-5 usam este captador.

Alguns baixos usam uma combinação, como a configuração P/J, que une um captador Precision (que é um tipo de humbucker split-coil) e um Jazz (single-coil), oferecendo o melhor dos dois mundos.

A Influência das Madeiras na Sonoridade Final

A madeira usada na construção de um baixo afeta diretamente seu timbre, peso e sustain. As mais comuns são:

  • Corpo: Madeiras como Basswood e Poplar são leves e têm uma resposta de frequência equilibrada, sendo comuns em instrumentos de entrada e intermediários. Ash e Alder são clássicas, conhecidas por seu timbre brilhante e ressonante. Mogno (Mahogany) e Okoume oferecem um som mais quente e focado nos médios.
  • Braço e Escala: O Maple, usado no braço, produz um som com ataque rápido e agudos presentes. A escala pode ser de Maple (mais brilhante) ou de madeiras mais escuras como Pau-Ferro e Technical Wood, que proporcionam um timbre mais quente e suave.

Perguntas Frequentes

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