Qual a Melhor Marca de Bicicleta? 8 Bikes de Entrada
Produtos em Destaque
Índice do Artigo
Escolher sua primeira bicicleta pode parecer uma tarefa complexa diante de tantas marcas, modelos e especificações. Este guia foi criado para simplificar essa decisão, focando em bicicletas de entrada que oferecem um bom custo-benefício.
Analisamos 8 modelos populares para passeios urbanos e trilhas leves, comparando componentes essenciais como aro, freios e sistemas de marcha. Aqui, você encontrará informações diretas para identificar a bicicleta que melhor se ajusta ao seu perfil e orçamento, sem jargões técnicos desnecessários.
Aro, Freios e Marchas: O que Analisar Antes de Comprar
Antes de analisar os modelos, é fundamental entender três componentes que definem a experiência de pedalar. O tamanho do aro, geralmente 26 ou 29 polegadas nas bicicletas de entrada, afeta a velocidade e a capacidade de superar obstáculos.
O sistema de freios, sendo V-Brake ou a disco, impacta diretamente sua segurança, especialmente em condições de chuva ou descidas. Por fim, o conjunto de marchas, ou câmbio, determina a versatilidade da bike para enfrentar subidas e pedalar em diferentes velocidades.
Para iniciantes, um sistema de 21 marchas é um bom ponto de partida, oferecendo opções suficientes para a maioria das situações urbanas e trilhas leves.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Análise: As 8 Melhores Bicicletas de Entrada
1. KSX SD7 Aro 29 MTB 21V Alumínio
A KSX SD7 se posiciona como uma excelente porta de entrada para o universo do Mountain Bike (MTB). Equipada com rodas aro 29, quadro de alumínio e 21 velocidades, ela reúne as características mais procuradas por iniciantes.
O quadro de alumínio é um diferencial importante nesta faixa de preço, pois torna a bicicleta mais leve e ágil em comparação com as concorrentes de aço. O design com cabeamento interno, que esconde os cabos dentro do quadro, confere uma aparência mais limpa e moderna, similar a bicicletas de categorias superiores.
Esta bicicleta é a escolha ideal para quem planeja intercalar passeios em parques e ciclovias com incursões em estradas de terra e trilhas leves. As 21 marchas oferecem uma gama adequada para subidas moderadas, enquanto os freios a disco mecânicos garantem uma frenagem mais confiável que os V-brakes, principalmente em terrenos molhados.
A suspensão dianteira ajuda a absorver impactos, proporcionando mais conforto em terrenos irregulares, embora seja um componente simples, adequado para o uso proposto.
- Quadro de alumínio com cabeamento interno, mais leve e com visual moderno.
- Freios a disco mecânicos, que oferecem melhor performance que V-brakes.
- Aro 29, ideal para manter a velocidade e superar pequenos obstáculos.
- Bom custo-benefício para uma primeira MTB.
- Componentes de câmbio são de entrada e podem exigir regulagens periódicas.
- A suspensão dianteira é básica e não possui trava.
- Selim pode ser desconfortável para pedais mais longos, sendo um upgrade comum.
2. Forss Anny Aro 26 Passeio com Cesta 18 Marchas
A Forss Anny é uma bicicleta de passeio clássica, projetada com um foco claro: conforto e praticidade para o uso urbano. Seu quadro rebaixado facilita subir e descer da bicicleta, um detalhe importante para quem usa roupas do dia a dia.
A presença de cesta frontal e bagageiro traseiro a torna uma ferramenta útil para pequenas compras ou para transportar uma bolsa, eliminando a necessidade de usar uma mochila.
Se você busca uma bicicleta para deslocamentos curtos e lazer em terrenos planos, como orlas e parques, a Forss Anny é uma opção a ser considerada. As rodas aro 26, combinadas com o guidão elevado, promovem uma postura de pedalada ereta e confortável.
As 18 marchas são suficientes para variações leves de inclinação no asfalto. Contudo, seu quadro de aço e componentes simples a limitam estritamente ao ambiente urbano e passeios sem pretensões esportivas.
- Design de passeio com quadro rebaixado que facilita o uso.
- Vem com cesta e bagageiro, aumentando sua funcionalidade urbana.
- Posição de pedalada ereta e confortável.
- Preço acessível para uma bicicleta de uso casual.
- Quadro de aço, que a torna mais pesada.
- Freios V-brake são menos eficientes em condições de chuva.
- Limitada a terrenos planos e asfaltados; não é adequada para trilhas.
3. KSX SD7 Feminina Aro 29 MTB 21V
Esta é a versão da KSX SD7 com uma geometria de quadro adaptada para o público feminino. O tubo superior do quadro é levemente rebaixado, o que facilita o embarque e desembarque da bicicleta e proporciona uma posição de pedalada mais confortável para algumas mulheres.
No restante, ela mantém as mesmas qualidades da versão tradicional: quadro de alumínio, rodas aro 29, 21 marchas e freios a disco mecânicos.
Para a ciclista iniciante que deseja uma mountain bike versátil para explorar tanto a cidade quanto a natureza, este modelo é uma escolha acertada. A combinação de componentes a torna capaz de enfrentar os desafios de parques, ciclovias e estradas de terra batida.
A geometria específica pode fazer uma diferença real no conforto em pedais mais longos, tornando a experiência mais agradável e incentivando o uso contínuo da bicicleta.
- Geometria do quadro pensada para o público feminino.
- Quadro de alumínio leve e resistente.
- Equipada com freios a disco mecânicos.
- Visual atraente com opções de cores diferenciadas.
- Os passadores de marcha rotativos (grip shift) são menos precisos que os de alavanca (rapid fire).
- Pneus de uso misto, podem não oferecer a melhor aderência em trilhas com lama.
- Assim como a versão masculina, a suspensão é um componente básico.
4. KSW Sunny Aro 29 Retrô com Freio a Disco
A KSW Sunny combina o estilo retrô de uma bicicleta de passeio com a modernidade e robustez de uma MTB. Com um quadro de alumínio que remete aos designs clássicos, guidão curvo para uma postura confortável e selim largo, ela prioriza o conforto.
Ao mesmo tempo, incorpora rodas aro 29 e freios a disco, componentes típicos de bicicletas de montanha, o que a torna um modelo híbrido interessante.
Esta bicicleta é perfeita para quem ama a estética vintage, mas não quer abrir mão da segurança e do desempenho superior das rodas maiores e dos freios a disco. É a companheira ideal para passeios longos no asfalto, deslocamentos diários e até mesmo para enfrentar estradas de terra bem conservadas.
Ela não foi feita para trilhas técnicas, mas sua configuração a torna mais capaz e segura que uma bicicleta de passeio tradicional.
- Design retrô elegante com a funcionalidade de componentes modernos.
- Quadro de alumínio e rodas aro 29.
- Freios a disco garantem frenagens mais seguras.
- Posição de pedalada confortável para longos passeios urbanos.
- Não possui suspensão, o que limita o conforto em terrenos muito irregulares.
- O sistema de 21 marchas usa componentes básicos.
- O design focado no conforto a torna menos ágil para um uso esportivo.
5. Krw Freeride Aro 26 com Freio a Disco 24V
A Krw Freeride se destaca na lista por sua proposta mais radical. O termo "Freeride" sugere uma bicicleta construída para manobras, saltos e um uso mais agressivo. Para isso, ela conta com um quadro de aço reforçado e rodas aro 26, que são conhecidas por sua maior resistência e agilidade em comparação com as aro 29.
Outro diferencial é o sistema de 24 velocidades, que oferece uma gama de marchas mais ampla.
Este modelo é indicado para o ciclista jovem que está iniciando em modalidades como o "grau" ou que busca uma bicicleta para um uso mais abusivo na cidade, como descer escadarias e pular meios-fios.
O quadro de aço, apesar de pesado, oferece a durabilidade necessária para esse tipo de uso. As rodas menores facilitam as manobras. No entanto, para pedais longos ou trilhas, o peso e a geometria do quadro a tornam uma opção cansativa e pouco eficiente.
- Quadro de aço robusto, projetado para um uso mais agressivo.
- Aro 26 proporciona maior agilidade para manobras.
- Sistema de 24 marchas oferece mais opções que os modelos de 21V.
- Freios a disco mecânicos.
- Muito pesada para subidas e pedaladas longas devido ao quadro de aço.
- Não é confortável nem eficiente para uso em trilhas de MTB convencionais.
- Qualidade geral dos componentes é de entrada, exigindo manutenção.
6. Ravok Aro 29 Aço com Freios a Disco
A Ravok Aro 29 se apresenta como uma das opções mais acessíveis para quem quer uma bicicleta com a aparência de uma MTB moderna. Ela combina as desejadas rodas aro 29 com freios a disco mecânicos, oferecendo um visual imponente.
O principal ponto que permite seu preço competitivo é o quadro fabricado em aço carbono, um material mais pesado e barato que o alumínio.
Para o usuário que busca uma bicicleta para passeios leves e deslocamentos curtos e não se importa com o peso extra, a Ravok pode ser uma alternativa econômica. As rodas grandes ajudam a manter o embalo no plano e os freios a disco são um ponto positivo de segurança.
Contudo, o peso adicional do quadro de aço será sentido em qualquer subida ou em trajetos mais longos, tornando a pedalada mais cansativa. É uma escolha baseada estritamente no orçamento.
- Preço extremamente competitivo.
- Equipada com freios a disco mecânicos.
- Rodas aro 29 que favorecem o rendimento em terrenos planos.
- Visual de mountain bike moderna.
- Quadro de aço carbono, significativamente mais pesado que o de alumínio.
- Componentes de câmbio e suspensão muito simples.
- O peso extra compromete o desempenho em subidas e a agilidade.
7. KSX/KSW XLT 200 Aro 29 MTB 24V
A XLT 200, comercializada sob as marcas KSX ou KSW, representa um pequeno passo acima dos modelos de 21 marchas. Equipada com um sistema de 24 velocidades, ela oferece uma relação de marchas mais refinada, com trocas potencialmente mais suaves e um escalonamento melhor para enfrentar diferentes tipos de terreno.
O quadro de alumínio com cabeamento interno e os freios a disco mecânicos completam o pacote, tornando-a uma MTB de entrada bem configurada.
Esta bicicleta é ideal para o iniciante que já vislumbra um uso um pouco mais sério, planejando evoluir de passeios simples para trilhas mais longas e com mais subidas. As 24 marchas, embora ainda de entrada, fornecem mais recursos ao ciclista.
A estrutura geral da bicicleta, com quadro de alumínio e aro 29, oferece uma base sólida que pode até receber pequenos upgrades futuros, como pneus de melhor qualidade, para aprimorar a experiência.
- Sistema de 24 velocidades, superior aos modelos de 21V.
- Quadro de alumínio com design moderno e cabeamento interno.
- Boa base para quem pensa em levar o pedal um pouco mais a sério.
- Freios a disco mecânicos.
- Os passadores de marcha podem ser do tipo "rapid fire" ou integrado ao manete, com qualidade variável.
- A suspensão continua sendo um ponto fraco, com funcionamento apenas básico.
- A qualidade do grupo de 24V ainda é de entrada, não se compare a um Shimano Altus, por exemplo.
8. KSW Aro 29 Alumínio com Câmbio Shimano
Este modelo da KSW é um dos mais populares e representa o equilíbrio ideal de custo-benefício para muitos ciclistas. O grande atrativo é a presença de componentes da marca Shimano no sistema de marchas.
Embora utilize as linhas de entrada da Shimano, como a Tourney, a marca japonesa é sinônimo de confiabilidade e facilidade de manutenção. Isso, somado ao quadro de alumínio, aro 29 e freios a disco, cria um conjunto muito coeso.
Se você pode investir um pouco mais para ter maior tranquilidade com os componentes, esta KSW é a melhor escolha. Ela é perfeita para quem quer uma bicicleta para tudo: ir ao trabalho, pedalar no final de semana e se aventurar em trilhas leves sem medo de que o câmbio falhe constantemente.
A presença do nome Shimano nas peças do câmbio traseiro e dianteiro oferece uma percepção de qualidade e durabilidade superior em relação a marcas genéricas.
- Componentes de câmbio da marca Shimano, que garantem mais confiabilidade.
- Excelente custo-benefício geral.
- Quadro de alumínio leve e rodas aro 29.
- Base sólida para iniciantes que não querem se preocupar com manutenções constantes.
- Os câmbios são da linha de entrada da Shimano (Tourney), não espere performance de alta gama.
- Suspensão e outros periféricos (guidão, selim) são genéricos e simples.
- O sistema de freio a disco é mecânico, não hidráulico.
Aro 29 ou Aro 26: Qual o Ideal para seu Uso?
A escolha entre uma bicicleta com aro 29 e uma com aro 26 depende do seu objetivo. As bicicletas Aro 29 se tornaram o padrão para o Mountain Bike por bons motivos. Elas passam por cima de obstáculos como galhos e buracos com mais facilidade, mantêm a velocidade por mais tempo em terrenos planos e oferecem maior área de contato do pneu com o solo, o que aumenta a tração.
São ideais para trilhas e percursos mais longos.
Por outro lado, o Aro 26 ainda tem seu lugar. Bicicletas com rodas menores são geralmente mais ágeis e leves. Elas respondem mais rápido a mudanças de direção, o que pode ser vantajoso em ambientes urbanos apertados ou para ciclistas de menor estatura, que podem se sentir mais confortáveis e no controle.
Modelos como a Krw Freeride usam o aro 26 pela sua robustez e agilidade em manobras. Para uso estritamente de passeio casual ou para quem prioriza agilidade, o aro 26 é uma opção válida.
Freio a Disco vs. V-Brake: Impacto na Segurança
O sistema de freios é um dos componentes de segurança mais importantes de uma bicicleta. O V-Brake é o sistema mais tradicional e simples, onde duas sapatas de borracha pressionam a lateral do aro para parar a roda.
Sua manutenção é barata e fácil, mas sua eficiência diminui drasticamente em condições de chuva ou lama, pois a superfície de frenagem fica escorregadia. Além disso, aros desalinhados podem prejudicar seu funcionamento.
O freio a disco, mesmo na sua versão mecânica (acionada por cabos), representa um avanço significativo. Ele utiliza um disco de metal montado no centro da roda, onde uma pinça com pastilhas faz a frenagem.
Este sistema não é afetado por chuva, lama ou aros tortos, oferecendo uma capacidade de parada muito mais consistente e potente. Para quem pretende pedalar em qualquer clima ou se aventurar em descidas em trilhas, o freio a disco é a escolha mais segura e recomendada, valendo o investimento extra.
KSW, Ravok e KSX: Entendendo as Marcas de Entrada
KSW, Ravok e KSX são marcas que se destacam no segmento de bicicletas de entrada no Brasil, focando em oferecer produtos com visual moderno e preço acessível. A KSW é talvez a mais conhecida, estabelecendo um padrão de custo-benefício com seus quadros de alumínio bem acabados.
A KSX parece operar como uma linha ou marca associada, frequentemente compartilhando os mesmos quadros e componentes, como visto nos modelos SD7. A estratégia é oferecer o máximo de recursos visuais e técnicos, como aro 29 e freios a disco, pelo menor preço possível.
A Ravok compete no mesmo nicho, mas muitas vezes adota uma estratégia de redução de custos mais agressiva, como o uso de quadros de aço em vez de alumínio em alguns de seus modelos mais baratos.
É fundamental entender que, para atingir esses preços, todas essas marcas utilizam componentes de entrada, como câmbios, suspensões e pedivelas de marcas genéricas ou das linhas mais básicas de fabricantes conhecidos.
Elas cumprem o papel de ser a primeira bicicleta, mas o ciclista deve estar ciente das limitações de durabilidade e precisão desses componentes.
Perguntas Frequentes
Conheça nossos especialistas

Diretora Editorial
Mariana Rodrígues Rivera
Jornalista pela UNESP com MBA pela USP. Mariana supervisiona toda produção editorial do Guia o Melhor, garantindo análises imparciais, metodologia rigorosa e informações úteis.

Equipe de Redação
Guia o Melhor
Produção de conteúdo baseada em análise independente e curadoria especializada. A equipe do Guia o Melhor trabalha diariamente testando produtos, comparando preços e verificando especificações para entregar as melhores recomendações a mais de 3 milhões de usuários.






















